O GERME DA PAIXÃO
Jorge Bichuetti
Na concha u' sereia
no mar u'a aldeia
de poesias magias
de vida
utopias
magas fendas
- aberturas do uiverso:
um mergulho transversal...
No infinito um caos
u'a multidão
de deuses,
uma romaria
com rezas louvores
- vida caçando
nos esconderijos da imensidão
o perfume o brilho
o amor,
enigma da paixão
que mora no polén
de u'a flor...
NOSSO BECO
Jorge Bichuetti
Nada sei. Experimento
e invento um dia,
novo caminho de liberdade...
Com u'a lágrima caindo
nesta vasta amplidão,
já que nunca deixarei de sentir saudade
do infinito êxtase
que éramos
no nosso pequenino beco.
CANTIGA PERDIDA
Jorge Bichuetti
Cantigas no ar: eu, alquimista,
invento com folhas caídas,
novas flores, um nvo jardim;
e as flores mortas retornam vivas,
o carinho esquecido se faz suave
carícia presente, e só dói um lamento:
o deserto que existe entre o riso desta alegria
e a real lágrima da nossa lacônica despedida...
TRISTEZA MIUDINHA...
Jorge Bichuetti
Triste vejo:
um beijo
dulcifica
o fel
desta longa espera...
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Você chegará lá, tenha esperanças! Beijos
Tânia, vamos poetizando a caminhada e sonhos; assim, a vida voa e livre canta.... Abraços, querida amiga, com o coração na lagoa. Jorge
Lindo isso, querido Jorge!
Tânia, o belo será quando conseguirmos ouvir o canto das aves na harmonia do bem comum.Como ando lutado! Prossigamos, abraços com ternura, Jorge
Postar um comentário