domingo, 4 de setembro de 2011

POESIA: VERSOS ENTRE O LUAR E A RELVA

                                    NA RELVA...
                                          Jorge Bichuetti


Na relva, deito-me e orvalhado,
tenho meu corpo transmutado e
a minha alma toda enamorada...
Ali, fitando as estrelas e o luar,
já não raciocino, com lucidez:
deliro amores 
num vadiar na  imensidão...


A luar encanta a vida e as estrelas 
bailam:magia do infinito, um corpo
na relva sonha a ternura do amor 
louco e vadio, que ilumina o chão,
dando vida ao caminho da luta:
as flores nascem 
e perfumam 
os coriscos da paixão...

           
                  ESTE LOUCO AMOR
                                   Jorge Bichuetti


O amor me domina e louco,
perambulo na imensidão;
coleciono estrelas
e as escondo, num canto,
onde estão as conchas,
as flores secas e as poesias:
no porão do meu coração,
há um museu;
na geografia dos meus amores,
entre lágrimas de saudade,
há um céu estrelado...
há um jardim florido...
há um rouxinol 
e cantos 
que celebram, na vida,
a eternidade do amor...
passados, presentes e
os que ainda 
hão de chegar...




                             

2 comentários:

Mila Pires disse...

Na relva ou na loucura...devir sonho!
Belo versar...
Beijos...com carinho...Mila.

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Mila: o sonho e a magia da vida de caminhos entre o luar e a luta nos fascina, pois é poesia estelar.... Saudade, meu carinho, jorge