IMPRESSÕES ( DOIS POEMAS NO TEMPO )
Fernado Campanella
I
Setenta vezes sete vezes
o céu mudou de tom
nas impermanências do dia.
Mas e então?
Melhor, para além da retina,
ser a cor.
Talvez assim alguma diferença faça
que num ponto A do universo
uma supernova exploda
na mais gritante, inconsequente
alquimia.
Fernando Campanella, 1989
II
...bebo a lua, traço a alma,
eu sou o impressionista itinerante
então nem me perguntes
por quais geografias me espalho
meus olhos são câmeras mimadas,
meus pincéis, artífices do instante.
( Fernando Campanella, trecho do poema 'Impressionista', 2007)
DO BLOG: PALAVREARES - fernandocampanela.blogspot.com
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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