UMA LÁGRIMA
Jorge Bichuetti
uma lágrima caiu do azul, infinito
encontro entre a dor da vida e a
contorsões da humanidade que de
viver sem sonhos caminha sempre
não sabendo como conter o pranto
como já sabe despertar encantos:
um canto de fé e luta na esquina do tempo...
EU CANTO
Jorge Bichuetti
Penso que chorando, canto;
assim, sigo... buscando além
num porão de espinhos aquela rosa
que, um dia, na janela silenciosa falava
que a vida era bela, o amor imortal...
Eu canto na teimosia de não
aceitando o punhal no pescoço
que sufoca os sonhos da vida,
escolher nas manhãs do novo dia
a companhia dos passarinhos vadios
que tecem flores e magias na ternura
da alvorada rompendo as trevas só
para dizer, na força do carinho, bom dia...
ENTRE PEDRAS, FLORES...
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
MESTRES DO CAMINHO: NO CAMINHO DE ROSA, AS LIÇÕES QUE CINTILAM NAS ENCRUZILHADAS DA VIDA...
REFLEXÃO:
João Guimarães Rosa
O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem
João Guimarães Rosa
SOCIEDADE DE AMIGOS: A POESIA DE PAULO CECÍLIO - A VIDA DESNUDA...
SÊMEM
Paulo Cecílio
o tempo fluiu,
no lapso entre o nada
e a fruta:
na tênue carne verde,
semeio um sonho, que já morreu.
o tempo fluiu,
no lapso entre o nada
e a fruta:
na tênue carne verde,
semeio um sonho, que já morreu.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
DIÁRIO DE BORDO: MAR E CAIS; CAMINHOS DO INFINITO...
Jorge Bichuetti
Longe, os passarinhos cantam... Não os escuto, mas os trago aninhados no meu coração febril... O horizonte azul só é a manjedoura de novos porvires, se o povoamos de sonhos. Na noite escura, estrelas cintilantes o guarda... Nos dias chuvosos, o esplendor de um arco-íris o revela...Tecer sonhos é cavar na encruzilhada o alvorecer de um novo tempo...
É preciso sonhar... É preciso lutar...
Sonhar, lutando é navegar... Navegar é viver na loucura de ser e estar, buscando, dia-a-dia, um sorriso além...
Além do suor e das lágrimas... além do tédio e do desalento... há um sorisso... Um sorriso tecido de palavras e silêncios... de cantos e poesias... de travessuras e travessias... Um sorriso tecido pela vida que é feito dos amanhãs que desejam quebrar o relógio e nasceram no aqui e agora do nosso tempo...
Nosso tempo é frágil, volúvel e cruel...
Outros tempos teimam e almejam a poeira do mundo, as pedras do caminho, pois, sonham com a vida transformado...
Outros tempos querem ser paridos...
Um tempo de ternura e não-violência...
Um tempo de solidariedade e justiça social...
Um tempo serestas e madrigais; campinas floridas e riachos cantantes no caminho onde água, terra, fogo e ar perambulam para o mar abraçando triscarem e incendiarem de sonhos o horizonte azul...
Viver é perigoso, canta o poeta...
A vida endureceu, petrificou-se e, demente, agoniza...
Disseram e acreditamos: no poder absoluto do hoje...
Mas, ninguém vive alijado do canto das manhãs que são profecias encantadas dos amanhãs que engravidam a vida, sendo, contudo, abortados pelas cinzas que eternizam as dores do presente, excluíndo do horizonte as piruetas da história...
Deixemos a vida seguir para o mar...
Abramos as janelas do destino...
Sonhemos. Lutemos...
Naveguemos: navegar é preciso...
Embora, não baste navegar à deriva... Naveguemos, cultivando no hoje os brotos do amanhã... Assim, seguiremos... Seguiremos sabendo que sonhamos e lutamos por um outro mundo possível... Pois, já não conseguimos viver sem o cais da alegria geral... alegria que floresça primavera de todos e para todos...
Só, assim, a vida deixará de chorar pelos pelos sonhos que lhe são diuturnamente roubados...
Longe, os passarinhos cantam... Não os escuto, mas os trago aninhados no meu coração febril... O horizonte azul só é a manjedoura de novos porvires, se o povoamos de sonhos. Na noite escura, estrelas cintilantes o guarda... Nos dias chuvosos, o esplendor de um arco-íris o revela...Tecer sonhos é cavar na encruzilhada o alvorecer de um novo tempo...
É preciso sonhar... É preciso lutar...
Sonhar, lutando é navegar... Navegar é viver na loucura de ser e estar, buscando, dia-a-dia, um sorriso além...
Além do suor e das lágrimas... além do tédio e do desalento... há um sorisso... Um sorriso tecido de palavras e silêncios... de cantos e poesias... de travessuras e travessias... Um sorriso tecido pela vida que é feito dos amanhãs que desejam quebrar o relógio e nasceram no aqui e agora do nosso tempo...
Nosso tempo é frágil, volúvel e cruel...
Outros tempos teimam e almejam a poeira do mundo, as pedras do caminho, pois, sonham com a vida transformado...
Outros tempos querem ser paridos...
Um tempo de ternura e não-violência...
Um tempo de solidariedade e justiça social...
Um tempo serestas e madrigais; campinas floridas e riachos cantantes no caminho onde água, terra, fogo e ar perambulam para o mar abraçando triscarem e incendiarem de sonhos o horizonte azul...
Viver é perigoso, canta o poeta...
A vida endureceu, petrificou-se e, demente, agoniza...
Disseram e acreditamos: no poder absoluto do hoje...
Mas, ninguém vive alijado do canto das manhãs que são profecias encantadas dos amanhãs que engravidam a vida, sendo, contudo, abortados pelas cinzas que eternizam as dores do presente, excluíndo do horizonte as piruetas da história...
Deixemos a vida seguir para o mar...
Abramos as janelas do destino...
Sonhemos. Lutemos...
Naveguemos: navegar é preciso...
Embora, não baste navegar à deriva... Naveguemos, cultivando no hoje os brotos do amanhã... Assim, seguiremos... Seguiremos sabendo que sonhamos e lutamos por um outro mundo possível... Pois, já não conseguimos viver sem o cais da alegria geral... alegria que floresça primavera de todos e para todos...
Só, assim, a vida deixará de chorar pelos pelos sonhos que lhe são diuturnamente roubados...
domingo, 27 de janeiro de 2013
POESIA: CANTANDO NA CHUVA...
O CANTO DA CHUVA
Jorge Bichuetti
A chuva canta
como assobiava meu pai:
tecendo sonhos, acordando arco-íris...
Canta no meio da estrada
entre o fogo apagado das paixões
e as velas que navegam no mar morto
das agonizantes e sofridas orações...
Mas a chuva canta,
deixando sempre no cheiro da terra
o cio da vida que voa com passarinhos molhados
e encontra Deus nas lágrimas desesperadas
que sulcam a face dos nômades miseráveis...
A chuva canta,
o mundo dorme...
Em silêncio a vida procura o oásis perdido
dos que enxergam, além das nuvens,
o horizonte azul pelos homens cimentado...
Jorge Bichuetti
A chuva canta
como assobiava meu pai:
tecendo sonhos, acordando arco-íris...
Canta no meio da estrada
entre o fogo apagado das paixões
e as velas que navegam no mar morto
das agonizantes e sofridas orações...
Mas a chuva canta,
deixando sempre no cheiro da terra
o cio da vida que voa com passarinhos molhados
e encontra Deus nas lágrimas desesperadas
que sulcam a face dos nômades miseráveis...
A chuva canta,
o mundo dorme...
Em silêncio a vida procura o oásis perdido
dos que enxergam, além das nuvens,
o horizonte azul pelos homens cimentado...
PASSARIN
Jorge Bichuetti
no verde, entre galhos tortos,
faço meu ninho com as penas
que caíram no choro das matas...
e, ali, no meio do temporal, eu
sonho, sonhando não choro, eu cheiro
a seiva viva dos novos madrigais...
domingo, 6 de janeiro de 2013
DIÁRIO DE BORDO:EXISTIR, VIVENDO...
Jorge Bichuetti
Saudades!!! Quanta palavra sentida, porém, contida nos solavancos do caminho... Lágrimas, risos que ecoaram no vazio da solidão e não deixaram notícias... Aqui, só os passarinhos e Luinha... Escutam versos; cantam sambas do morro... Eu querendo a vida ( e como a quero); mas, chegando sempre algumas braçadas atrás... Ele corre, dança.... rodopia.... Anda pelos campos, salta entre estrelas... Busco-a com sede de menino sedento...
Não sei se ela desatinou e veloz se fez fugidia; ou se sou eu cujos passos atravessa o samba, tropeça nas escadarias dos palácios e das igrejas... Meus passos vadiam nos becos; saltita nas trilhas empoeiradas...
Queria poder abraçar a vida e dançar a alegria de existir, caminhando...
Caminho. Sonho...
Viver é lutar...
Os caminhos e os sonhos são o cenário das batalhas epopeicas que afugentam a escuridão e vão, colorindo com lápis de cera e bolas de sabão o horizonte, recriando a própria imensidão...
Eu quero a vida... A paixão vibrante; a ternura acolhedora...
Eu quero a vida... A peraltice travessa; a rebeldia insurgente...
Há tanta dor...
Penso que errei: as dores calaram meu coração quando a vida insistente, carregava-as com as próprias mãos.
Seria bom saber: onde mora a vida?...
Muitos a dissimulam, ofuscando olhares e carinhos com as luzes da fotografia que desenha contornos, ocultando corações...
Outros a gritam, na verborragia narcísica que nem mesmo vê os maltrapilhos do chão...
A morte corta a carne da gente, sussurrando inclemente: ela nada sabe da vida...
Talvez, a vida só possa ser encontrada no trapezismos das crianças; no eco das cachoeiras; no olhar enlouquecidos dos amantes...
Talvez, não... acho que ela também anda no silêncio das pedras; no urro sofrido das tribos indígenas; nos tambores das festas singelas dos quilombolas... no orvalho que beija a rosa sem ciúme das estrelas ali refletidas...
A vida é mãe... Cuida, abraça, reza romarias de esperança e fé...
Aqui, um jovem guerreiro nocauteado por uma bala assassina, acorda o choro da vida...
Ali, um menino na calçada suspira , embalado pelo canto... canto do mundo na voz da vida.
Eu quero a vida...
Onde anda???... Já a tive tantas vezes nos meus braços: juntos, dançamos a valsa noturna, cantamos as cirandas matinais... E, até, gritamos gol...
Miro o infinito e ante a vida que procuro, oro aos homens: não nos roubem a vida que sempre acalenta, dizendo: Paz, Paz...
Saudades!!! Quanta palavra sentida, porém, contida nos solavancos do caminho... Lágrimas, risos que ecoaram no vazio da solidão e não deixaram notícias... Aqui, só os passarinhos e Luinha... Escutam versos; cantam sambas do morro... Eu querendo a vida ( e como a quero); mas, chegando sempre algumas braçadas atrás... Ele corre, dança.... rodopia.... Anda pelos campos, salta entre estrelas... Busco-a com sede de menino sedento...
Não sei se ela desatinou e veloz se fez fugidia; ou se sou eu cujos passos atravessa o samba, tropeça nas escadarias dos palácios e das igrejas... Meus passos vadiam nos becos; saltita nas trilhas empoeiradas...
Queria poder abraçar a vida e dançar a alegria de existir, caminhando...
Caminho. Sonho...
Viver é lutar...
Os caminhos e os sonhos são o cenário das batalhas epopeicas que afugentam a escuridão e vão, colorindo com lápis de cera e bolas de sabão o horizonte, recriando a própria imensidão...
Eu quero a vida... A paixão vibrante; a ternura acolhedora...
Eu quero a vida... A peraltice travessa; a rebeldia insurgente...
Há tanta dor...
Penso que errei: as dores calaram meu coração quando a vida insistente, carregava-as com as próprias mãos.
Seria bom saber: onde mora a vida?...
Muitos a dissimulam, ofuscando olhares e carinhos com as luzes da fotografia que desenha contornos, ocultando corações...
Outros a gritam, na verborragia narcísica que nem mesmo vê os maltrapilhos do chão...
A morte corta a carne da gente, sussurrando inclemente: ela nada sabe da vida...
Talvez, a vida só possa ser encontrada no trapezismos das crianças; no eco das cachoeiras; no olhar enlouquecidos dos amantes...
Talvez, não... acho que ela também anda no silêncio das pedras; no urro sofrido das tribos indígenas; nos tambores das festas singelas dos quilombolas... no orvalho que beija a rosa sem ciúme das estrelas ali refletidas...
A vida é mãe... Cuida, abraça, reza romarias de esperança e fé...
Aqui, um jovem guerreiro nocauteado por uma bala assassina, acorda o choro da vida...
Ali, um menino na calçada suspira , embalado pelo canto... canto do mundo na voz da vida.
Eu quero a vida...
Onde anda???... Já a tive tantas vezes nos meus braços: juntos, dançamos a valsa noturna, cantamos as cirandas matinais... E, até, gritamos gol...
Miro o infinito e ante a vida que procuro, oro aos homens: não nos roubem a vida que sempre acalenta, dizendo: Paz, Paz...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
POESIA E CANÇÕES: FEITIÇO DO LUAR... AXÉ DE LUINHA!!!
Jorge Bichuetti
Ante a ilusão do fim, nunca te esqueças que viver é recomeçar: arte de se reinventar nas asas da poesia que nos dá encruzilhadas onde a vida tenta nos encantoar no escuro dos becos sem saídas...
***
O espinho não é o fim, o ponto final... suporta-o, pois, ele, é tão-somente, o guardião da rosa,e a rosa é u'a estrela do infinito que vive na ânsia de morar no coração da gente...
***
A amizade é u'a poesia, u' rosa e u'a mandinga... Cria quintais de aconchego num mundo que nos rouba a paz dos passarinhos, a embriguês dos perfumes paradisíacos e a alegria de sempre sonhar... tecendo manhãs e manhãs com nossos sonhos azuis...
ENTRE PEDRAS, FLORES...
ENTRE ESPINHOS, SONHOS...
A VIDA VOA NAS ASAS DA LIBERDADE!!!
Ante a ilusão do fim, nunca te esqueças que viver é recomeçar: arte de se reinventar nas asas da poesia que nos dá encruzilhadas onde a vida tenta nos encantoar no escuro dos becos sem saídas...
***
O espinho não é o fim, o ponto final... suporta-o, pois, ele, é tão-somente, o guardião da rosa,e a rosa é u'a estrela do infinito que vive na ânsia de morar no coração da gente...
***
A amizade é u'a poesia, u' rosa e u'a mandinga... Cria quintais de aconchego num mundo que nos rouba a paz dos passarinhos, a embriguês dos perfumes paradisíacos e a alegria de sempre sonhar... tecendo manhãs e manhãs com nossos sonhos azuis...
ENTRE PEDRAS, FLORES...
ENTRE ESPINHOS, SONHOS...
A VIDA VOA NAS ASAS DA LIBERDADE!!!
NA ESCURIDÃO, CANDEIA... O SAMBA É A TRISTEZA QUE BALANÇA: GAMBOA
Se chegares e a porta estiver fechada;
não te inquietes... no vaso de flores, ali,
onde os sonhos cheiram guardo u'a chave,
com ela a casa se abre encantada na magia
da vida que desde sempre fez da tristeza poesia...
jorge bichuetti
Candeia é tradição:
estrela viva na escuridão...
não te inquietes... no vaso de flores, ali,
onde os sonhos cheiram guardo u'a chave,
com ela a casa se abre encantada na magia
da vida que desde sempre fez da tristeza poesia...
jorge bichuetti
Candeia é tradição:
estrela viva na escuridão...
POESIA: ESTA FLOR
ESTA FLOR
Jorge Bichuetti
Esta flor
na tua mão
enternece meus cansados dias;
me aquece,
como um tufão
leva, para longe, mi'as amargas desilusões...
U'a flor
é poesia no ar;
as nuvens passam,
quando ela sussurra,
tecendo no vento
um novo canto que desenha
nas entrnhas do tempo
o desejo da vida de sempre,
de sempre recomeçar...
NO HORIZONTE AZUL...
Jorge Bichuetti
Na beleza azul do horizonte,
há quietude... há paz... e há
lágrimas doídas que nascem
dos olhares que de lá observam
o desespero e a angústia
que crucificam a vida
tingindo de sangue
as nossas vielas de cá...
Jorge Bichuetti
Esta flor
na tua mão
enternece meus cansados dias;
me aquece,
como um tufão
leva, para longe, mi'as amargas desilusões...
U'a flor
é poesia no ar;
as nuvens passam,
quando ela sussurra,
tecendo no vento
um novo canto que desenha
nas entrnhas do tempo
o desejo da vida de sempre,
de sempre recomeçar...
NO HORIZONTE AZUL...
Jorge Bichuetti
Na beleza azul do horizonte,
há quietude... há paz... e há
lágrimas doídas que nascem
dos olhares que de lá observam
o desespero e a angústia
que crucificam a vida
tingindo de sangue
as nossas vielas de cá...
DIÁRIO DE BORDO: ESCREVER CAMINHOS; DESENHAR HORIZONTES...
Jorge Bichuetti
No céu, as últimas estrelas... Minha pequena Luinha dorme, rodopia no mundo dos sonhos... Aspiro o cheio da manhã, com meus álamos e roseiras perfumando o orvalho que desenferruja meus pés: é preciso caminhar, é preciso lutar.... Viver é tecer novos horizontes, redefinindo as próprias rodas do destino...
Hoje, o lápis me acordou... O esperei, longos dias... A palavra é semente, sementeira... Não é um adorno de aluguel...
Elas, as palavras, são estrelas... clareiam nossa vida íntima, ensinado-nos na arte do autoconhecimento... e incendeiam a realidade com o fogo renovador das transformações necessárias... Uma escrita, assim, é magia e é poesia... Bruxaria que exorciza nossos demônios; arte que martela , acordando no coração da vida s forças do amanhã..
Vivemos acomodados... Trocamos a cultura pelos epigramas das informações relativas ao mínimo necessário.
Arquitetos do destino, estamos aqui... 21 de dezembro de 2012: nem o fim apocalítico nem o mundo harmônico e criativo, solidário e terno...
Que caminhos escreveremos para nossos vidas?...
Que destino desenharemos para o nosso mundo?...
Construímos e destruímos, permanentemente, a vida e o mundo...
Um sorriso desperta manhãs encantados; o choro clama por generosidade cúmplice que detenha o fascismo das destruições impiedosas...
Todo fim é um instante onde se cruzam as forças do recomeço com os clamores da vida por uma nova humanidade...
Somos inacabamento...
O mundo é um jogo de forças entre a vida e a morte; entre a einclusão e a exlusão; entre o amor maior e as mazelas do desamor...
Somos co-responsáveis... O que faremos de nós?...
Que calem hoje os canhões... que ecoem graciosos o canto das crianças...
Que verdeje as matas... que floresça os corações...
Assim, tomando café quente, na prosa mineira das Geraes... ousaremos um velho canto:
POR JUSTIÇA E PAZ; SOLIDARIEDADE E INCLUSÃO CIDADÃ: FAÇAMOS UM NOVO MUNDO!!!
No céu, as últimas estrelas... Minha pequena Luinha dorme, rodopia no mundo dos sonhos... Aspiro o cheio da manhã, com meus álamos e roseiras perfumando o orvalho que desenferruja meus pés: é preciso caminhar, é preciso lutar.... Viver é tecer novos horizontes, redefinindo as próprias rodas do destino...
Hoje, o lápis me acordou... O esperei, longos dias... A palavra é semente, sementeira... Não é um adorno de aluguel...
Elas, as palavras, são estrelas... clareiam nossa vida íntima, ensinado-nos na arte do autoconhecimento... e incendeiam a realidade com o fogo renovador das transformações necessárias... Uma escrita, assim, é magia e é poesia... Bruxaria que exorciza nossos demônios; arte que martela , acordando no coração da vida s forças do amanhã..
Vivemos acomodados... Trocamos a cultura pelos epigramas das informações relativas ao mínimo necessário.
Arquitetos do destino, estamos aqui... 21 de dezembro de 2012: nem o fim apocalítico nem o mundo harmônico e criativo, solidário e terno...
Que caminhos escreveremos para nossos vidas?...
Que destino desenharemos para o nosso mundo?...
Construímos e destruímos, permanentemente, a vida e o mundo...
Um sorriso desperta manhãs encantados; o choro clama por generosidade cúmplice que detenha o fascismo das destruições impiedosas...
Todo fim é um instante onde se cruzam as forças do recomeço com os clamores da vida por uma nova humanidade...
Somos inacabamento...
O mundo é um jogo de forças entre a vida e a morte; entre a einclusão e a exlusão; entre o amor maior e as mazelas do desamor...
Somos co-responsáveis... O que faremos de nós?...
Que calem hoje os canhões... que ecoem graciosos o canto das crianças...
Que verdeje as matas... que floresça os corações...
Assim, tomando café quente, na prosa mineira das Geraes... ousaremos um velho canto:
POR JUSTIÇA E PAZ; SOLIDARIEDADE E INCLUSÃO CIDADÃ: FAÇAMOS UM NOVO MUNDO!!!
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