Jorge Bichuetti
Como é belo o canto dos passarinhos, anuncando um novo dia.
O sol chega, de mansinho... Rosa, laranja, lilás e vermelho tingem o horizonte e , assim, pouco a pouco, ele emerge da penumbras da noite e sustenta as claridades do dia. Sempre iluminando... Incansável e perseverante.
Do alto, vâ a labuta... O suor e as lágrimas duma jornada humana...
Tanto trabalho e esforço, sacrífícios e perigos para o pão de cada dia...
Que resistimos egoístas de fazê-lo pão nosso: o pão nosso de cada dia...Uma caminhada partilhada, uma solidariedade comunal, uma vida generosa haveria de nos livrar do individualismo, do calvário de carregar a cruz do nosso próprio ego eeeeee das trevas silenciosas da solidão...
Um nós libertador... Um portal da ternura...
Mesa posto e festiva, no meio um café fumegante, celebrando o pão.. que quando é nosso, chega do céu, na alquimia dos anjos.
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Não pensem que a Lua partiu... No céu, a lua dos enamorados adormeceu para que se encantasse com novos sonhos, pura mania de poeta, deseja estar no próximo dia, inspirada e alegre, na sua missão de do céu velar pelos que nos caminhos do chão desejam o êxtase do amor e os elos de eterna primavera que mora numa gota de orvalho, uma rosa do jardim, oferecendo aos deuses da amizade um quantum de carinho e ternura.
Já, mina pequena Lua... me espera na cozinha...
O cheiro do café... A brisa suave que vem do bailado da árvores... Ela sente e presente que irei acender um cigarro, mirar o azul do infinito e suspirar, dizendo sem palavras: Que seja belo o novo dia!...
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Nevascas. Ventanias....Tempestades... Um teerremoto, aqui; um ciclone, acolá...
Nossa Mãe Gaia não é vingativa, é sementeira e colheita, "verde que te quero verde"... Ela é a ternura, o amor e o cuidado...
Pachamama chora... Esta deusa carinosa se vincula aos filhos amados , através dos frutos da Terra...
Não há vingança no céu... Há lágrimas...
O diabo é daqui... E se chama eloqüente aquecimento global.
Desmatamos as florestas, poluimos o ar...
E ferimos a natureza que é mãe amorosa e agora, se erguem entre ela e seus filhos um abismo..E como toda mãe se desespera quando uma pedra e um espinho a impede devir cuidado e salvação.
Amemo-la.... Cuidemos da vida...
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Que saudade dos Hippies... O mundo necessita da audácia de quem grite, com o corpo e com vida: paz e amar...
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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