Jorge Bichuetti
Há uma lágrima na estrada, no meio do caminho...
Vivemos um tempo de angústia, vazio e solidão.
Cresce o número dos que se sentem algemados pela depressão, pânico, bulling, fobias, dependência química, enfarto, fibromialgia, stress, e outros tantos sofrimentos, todos navegando no maremoto das desilusões.
Sofremos...
Cuidamos...
Partilhamos...
Solidariezamo-nos...
Entre lágrimas e espinhos, contudo, podemos semear as flores da alegria e os ventos da liberdade.
Negar a dor e sorrir, seguindo na caminhada seguros do alvorecer...
Como? Não somos deuses!...
Falta-me a receita, um elixir mágico ou um método de salvação...
Podemos admistrar a dor, e potencializar as alegrias com algumas medidas singelas...
Devíamos viver mais a simplicidade da natureza que canta e encanta com suas cachoeiras e cerrados, flores coloridas e pássaros angelicais, matas e estrelas bailarinas, luares e serestras divinais...
O belo de um pôr-do-sol não anula, todavia, os males do coração.
Sofremos com o outro... Perto ou distante, ele é nosso inferno e o nosso céu...
Aí, me sobra a brisa uma velha e inesquecível recordação...
De Dr. Lineu Miziara, clínico e escritor, mestre... da vida e dos sonhos, um amigo dos amigos e um anjo na terra perdido entre poesias e canções...
Dizia ele: abaixe suas espectativas...
Sofremos, comumente, porque grandes e altos são nossas expectativas... Sobre nós e sobre os outros...
Sábio amigo...
Se abaixamos nossos expectativas sobre nós mesmos, estamos nos liberando de uma escravizante onipotência que nos fere e lastima,impedindo que aceitemos nossa própria humanidade...
Se reduzimos nossoas expectativas sobre os outros, rompemos com o nosso narcisismo;conquistando uma auto-auforia... Despedindo-nos de um agir e um interagir, de um viver e um conviver com a vida rodopiando nos desmandos e lamentos do nosso próprio ego... O outro é só o outro; e nós, podemos , assim, viajar na amplidão da nossa própria individuação, com nossos desejos e sonhos livres para se singularizareme se multiplicarem nos campos floridos do devir...
.. Eis uma singela recordação... De um sábio amigo.
Não é um conselho, é um segredo; um caminho possível e direto para os voos da alegria.
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4 comentários:
Medo, medo, medo... Ele assombra a mim, assombra muuuuita gente...! E ainda não soube de algo que não dispertasse medo em alguém.
É medo de coisas desagradáveis, mas medo também das coisas agradáveis. É medo do que está morto, mas também medo do que está vivo...
E assim vai uma série coisas 'contrárias'.
Eu entendo. Não, eu não entendo... rsrs Eu não sei!!! Sei que "tudo é uma coisa só", mas é dífícil compreender tantos 'opostos' juntos...
Ah, medo... que fazer de ti?
Lillian, penso que podemos começar sendo mais ativos na busca da alegria como desejo-sonho-projeto, e corroer nossos medo, potencializando nossa coragem, ousadia e sintonia com a própria vida. Abraços, Jorge
Sou alguém que deseja não mais correr de minha ousadia!
kkkkk
O trabalho é transformar o desejo em ação...
lilian, para tanto, veja nos sonhos o seu pão de todo dia.
Abraços, Jorge
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