Jorge Bichuetti
Juvenal Arduini , homem de Deus e dos Direitos Humanos, escreveu: " O homem é ser capaz de se recriar."
Michel Foucaul assinalou que somos um projeto inacabado, um conjunto de tarefas...
A voz do povo canta num alegre samba: "Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima"....
Não os escutamos.
Se caímos...
Se erramos...
Se somos noucauteados...
Se fracassamos...
Se nos deparamos com nossos limites e limitações, deficências e insuficiências...
Se nos percebemos no chão, na lama, num espinheiral...
Se , por algo, nos julgamos num grande equívoco...
Esquecemos, destas vozes que falam e cantam, sobre a alquimia da renovação, e nos escravizamos à dor e à paralisia e , dali, olhamos a vida como se nada fosse possível fazer ou receber, no sentido do noso reeerguimento, da nossa mudança e da nossa auto-superação.
Vitimizados, cheios de culpa e ressentimentos, ali, ficamos... Cristalizamos nossas derrotas e fracassos e os transformamos num scripit, numa lenda, numa vida pre-vista...
Não existe a fatalidade definitiva.
Somos seres da mudança, obras em processo, navegantes no mar das experiências, longe do cais, e donos do leme da nossa aventura e jornada.
Podemos...
Podemos metmorfosear a poeira da estrada, transformando-a em estrelas da imensidão...
Podemos...
Podemos , com as pedras e os espinhos recolhidos numa experiência lamentável e sofrida, criar um novo jardim, florido e belo...
Podemos...
Podemos colher um lírio num pântano; dele, emergindo com as marcas da candura de anjo ecelestial...
Podemos...
Podemos seguir adiante, recomeçar, reinventar nosso caminho e mudar a rota da nossa vida, buscando os cumes de um monte, de onde se vê a amplitude do horizonte e a alegria e a esperança que pulsam vivas na beleza da natureza e ena serenidae de uma meditação...
Podemos...
Podemos acender uma vela e apagar, assim, as agruras da escuridão...
Podemos...
Podemos deixar o céu estrelado refletir-se na poça de nossas lágrimas, depositando-se , nelas, pérolas de eternidade que brotam expontâneas da magia etéria do amor iluminado de compaixão...
Podemos...
Podemos nos Devir Fênix: das cinzas, um voo na imensidão...
***
De penas brilhantes... Douradas e vermelho arroxeada... Ave do fogo. Ave audaz e poderosa, capaz de carregar em seus grandes e pesados fardos..
A Fênix ´pássaro da mitologia graga ´que quando morria entrava em auto-combustão e renascia das próprias cinzas...
Símbolo da morte e renascimento do eu e da vida que se processam, diutunamente...
***
Podemos devir fênix... Renascer das cinzas e voar na imensidão.
Basta que com valentia e misericórdia, anulemos as forças que nos retém grudados no chão...
Anulemos: a culpa e o ressentimento...
Abandonemos a condição de má consciência do mundo...
Aceitemos a nossa humanidade, distanciando-nos dos rígidos e onipotentes imperativos de perfeição e santidade.
Cultivemos perdão e autoperdão: ddeixando o rono de juizes do mundo e de nós mesmos.
Valorizemos a potência da luta e da mudança, sentindo em nós, nos outros e na vida a possibilidade da impermanência, das mutações e das radicais invenções de um novo genuino...
Nada é definitivo...
Escuemos as vozes da vida e da natureza...
E escutando este canto de aclamação do novo dia e do alvorecer, repitamos com o sábio e terno professor Luis Orlandi: somos metamorfoseantes...
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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