sábado, 5 de fevereiro de 2011

SOCIEDADE DE AMIGOS: A VIDA-ARTE E A ARTE-VIDA NO CANTO DOS POETAS...

A OBRA
                   Paulo Cecílio
Quando cria,
a cada palavra que junta,
o poeta arranca,
tijolo a tijolo,
um edifício barroco
                                                                que habitava o virtual.


                                                               RIO BRANCO
       Paulo Cecílio
O RIO BRANCO,
NÃO É BRANCO, É VERMELHO,
COMO A VEIA DE VIDA,
QUE HABITA SEU LEITO.

                           SOLIDÃO
                                      Anne M Moor

Solidão,
vontade e sentimentos,
tem lá meandros estranhos
incompreendidos
em vezes repetidas...

Passa o tempo,
a solidão explode:
amarras criadas
tiram o ar...

Viver é abrir-se,
sem medos e preconceitos,
ato possí­vel, mas
permitir-se essencial...






















                    

                          

                           AMOR
                               Anne M Moor

Defini-lo impossível ou no mínimo difícil....
Senti-lo, um prazer deliciosamente delirante.
Há um  pra sempre? Não. Há um néctar a ser
alimentado por sentires, toques, olhares,
palavras, entrelinhas, carinhos e muita ternura.
E um  ter o que dizer. Um  saber ouvir. Um querer
estar junto, um  fogo em chamas! Deixar
as labaredas esmorecerem é a sua  morte lenta.
Atiçar o fogo da paixão faz parte da
dança da sedução, combustível do amor,
é esse indizível, girando as rodas da vida.
Experimentar as flamas do amor e da paixão
é  saber-se aconchegado na concha do amado!

2 comentários:

Anne M. Moor disse...

Jorge

Obrigada meu amigo! Solidão é algo com tantos significados nénão? E nem sempre ruins.

beijos
Anne

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Anne, a solidão é dor... mas, também, um caminho para o novo; e, isto, se vê com clareza na sua bela poesia.
Abraços, Jorge