A OBRA
Paulo Cecílio
Quando cria,
a cada palavra que junta,
o poeta arranca,
tijolo a tijolo,
um edifício barroco
que habitava o virtual.RIO BRANCO
Paulo Cecílio
O RIO BRANCO,
NÃO É BRANCO, É VERMELHO,
COMO A VEIA DE VIDA,
QUE HABITA SEU LEITO.
Anne M Moor
Solidão,
vontade e sentimentos,
tem lá meandros estranhos
incompreendidos
em vezes repetidas...
Passa o tempo,
a solidão explode:
amarras criadas
tiram o ar...
Viver é abrir-se,
sem medos e preconceitos,
ato possível, mas
permitir-se essencial...
AMOR
Anne M Moor
Defini-lo impossível ou no mínimo difícil....
Senti-lo, um prazer deliciosamente delirante.
Há um pra sempre? Não. Há um néctar a ser
alimentado por sentires, toques, olhares,
palavras, entrelinhas, carinhos e muita ternura.
E um ter o que dizer. Um saber ouvir. Um querer
estar junto, um fogo em chamas! Deixar
as labaredas esmorecerem é a sua morte lenta.
Atiçar o fogo da paixão faz parte da
dança da sedução, combustível do amor,
é esse indizível, girando as rodas da vida.
Experimentar as flamas do amor e da paixão
é saber-se aconchegado na concha do amado!
2 comentários:
Jorge
Obrigada meu amigo! Solidão é algo com tantos significados nénão? E nem sempre ruins.
beijos
Anne
Anne, a solidão é dor... mas, também, um caminho para o novo; e, isto, se vê com clareza na sua bela poesia.
Abraços, Jorge
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