No céu, as últimas estrelas... Minha pequena Luinha dorme, rodopia no mundo dos sonhos... Aspiro o cheio da manhã, com meus álamos e roseiras perfumando o orvalho que desenferruja meus pés: é preciso caminhar, é preciso lutar.... Viver é tecer novos horizontes, redefinindo as próprias rodas do destino...
Hoje, o lápis me acordou... O esperei, longos dias... A palavra é semente, sementeira... Não é um adorno de aluguel...
Elas, as palavras, são estrelas... clareiam nossa vida íntima, ensinado-nos na arte do autoconhecimento... e incendeiam a realidade com o fogo renovador das transformações necessárias... Uma escrita, assim, é magia e é poesia... Bruxaria que exorciza nossos demônios; arte que martela , acordando no coração da vida s forças do amanhã..
Vivemos acomodados... Trocamos a cultura pelos epigramas das informações relativas ao mínimo necessário.
Arquitetos do destino, estamos aqui... 21 de dezembro de 2012: nem o fim apocalítico nem o mundo harmônico e criativo, solidário e terno...
Que caminhos escreveremos para nossos vidas?...
Que destino desenharemos para o nosso mundo?...
Construímos e destruímos, permanentemente, a vida e o mundo...
Um sorriso desperta manhãs encantados; o choro clama por generosidade cúmplice que detenha o fascismo das destruições impiedosas...
Todo fim é um instante onde se cruzam as forças do recomeço com os clamores da vida por uma nova humanidade...
Somos inacabamento...
O mundo é um jogo de forças entre a vida e a morte; entre a einclusão e a exlusão; entre o amor maior e as mazelas do desamor...
Somos co-responsáveis... O que faremos de nós?...
Que calem hoje os canhões... que ecoem graciosos o canto das crianças...
Que verdeje as matas... que floresça os corações...
Assim, tomando café quente, na prosa mineira das Geraes... ousaremos um velho canto:
POR JUSTIÇA E PAZ; SOLIDARIEDADE E INCLUSÃO CIDADÃ: FAÇAMOS UM NOVO MUNDO!!!
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