JORGE BICHUETTI
NOVAS INDIVIDUAÇÕES E UMA NOVA SAÚDE: Durante anos a temática do direito à saúde se restringiu às medidas de extenção de cobertura e à otimização de recursos. O que no diferia do ideário neoliberal do estado mínimo. O planejamento democrático e a estratégia de controle social consubstaciaram avanços importantes, porém, o tendão de aquiles do sistema permanecia intocável...
Merhy com suas produções gerou um salto de qualidade nos debates do campo da sáde como direito.
- Fala da necessidade de um novo modelo assistencial;
- mostra que o acolhimento é um elemento de mudança radical;
- fermenta a necessita de se reinventar as relações no interior das práticas de saúde.
Com ele, o Canguilhen da contemporaneidade, temos uma nova problemática: as práticas de saúde são potencialmente dispositivos de individuação do profissional e do usuários, novos modos de andar a vida, um espaço para o cuidado terno e amoroso, para o encargo, o vínculo e a corresponsabilização.
A FAMÍLIA: A FAMÍLIA ANDA EM CRISE E AS CRISES ANDAM EM FAMÍLIAS. Como superar a família como instituição repressiva e fazê-la um instituinte afirmativo, um coletivo de relações transversais e de quebra da solidão O grupo familiar como território do cuidado, desterritorializa as práticas de exclusão do modo de cuidar dominante, e, neste contexto, pode ela se transformar num dispositivo libertário?
Escutemos no Congresso de setembro, as reflexões dos que lidam, cuidam e pensam estas realidades...
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário