NA AVENIDA, PASSEI...
Jorge Bichuetti
( para Os Bambas do Fabrício, todo meu amor)
De branco, vermelho e prateado,
cheio de alegria
e loucos luares,
passei...
Passei, cantando a magia
da nossa comunidade
que na dança é bamba,
e os bambas explodem
de vida e paixão;
sonhando na avenida
que logo se há de ter.
no caminho das dores,
de um povo sofrido,
o alvorecer de uma nova vida...
Ps: saímos lindos, ontem, na avenida...
SUAVIDADE
Jorge Bichuetti
Uma mão de carinho,
um terno abraço,
uma flor bela e perfumada,
uma lágrima partilhada...
Nosso pão dividido,
nossa cruz carregada
pela multidão
e nosso amor multiplicado
no jardim da bondade...
Nossa vida, assim, florida,
já é uma nova suavidade...
SEPULCRO AMOROSO
Jorge Bichuetti
Um beijo de amor,
terno e suave,
é uma mística oração...
Já teu adeus,
silencioso e cruel,
é luto, uma sexta-feira santa,
com minhas lágrimas
e meu desespero,
por não crer
que seu corpo de orgia,
possa devir-se ressurreição...
PÔR DO SOL
Jorge Bichuetti
Longe, o sol se esconde;
o céu o reflete,
colorindo-se
e, introspectivo,
canta uma oração...
Olho, com reverência,
e, com lágrimas,
escrevo um poema;
as cores vivas
e a doce melancolia
transformam
o meu corpo profano
e, cósmico,
esqueço as dores
e, de joelos, oro
uma humana liturgia...
..
MINHAS CINZAS
Jorge Bichuetti
O caranaval passou,
ficou cinzas
da folia
das paixões
da vida
numa apoteose de esplendor...
Minhas cinzas jogarei
num pé de rosa
no verde das matas
e no azul do mar...
E seguirei, sonhando
com batuques,
tambores e tamborins;
com eles, a vida
vou contagiar
e perpetuar esta alegria,
na luta e no sonho,
de que sejamos a alegoria
do raiar de um... novíssimo dia...
quarta-feira, 9 de março de 2011
BONS ENCONTROS: VERDE VIDA
O preço de não escutar a natureza
Leonardo BoffO cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.
Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que destribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.
A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrario, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.
Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.
Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.
No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.
Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.
Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.
Romance sonâmbulo
Faederico Garcia Lorca
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
terça-feira, 8 de março de 2011
POESIA: DORES E FLORES DO ADEUS
DIALÉTICO AMOR...
Jorge Bichuetti
A vida sobra...
Se um dá pouco
e o outro
espera
algo além...
A vida sofre,
se um espera tanto
e, de desilusão,
já não dá,
nada, também...
ROSA
Jorge Bichuetti
Rosa, bela do quintal,
bela como as rosas
que são mulheres
de amor e de paixão...
Só que você, rosinha,
não conhece o desprezo
com que as outras Rosas
fazem e eu fico ileso...
Porque amor é amor
e o perfume de neón
nunca tem o seu sabor...
FÉ E VIDA
Jorge Bichuetti
Creio na vida e na fé
que vida sente pelo homem;
contudo, não creio na fé
que o homem tem na vida...
Êta! bicho ingrato.
Reza, mandinga;
mas, não deseja
nem o céu
nem o luar...
quer vida boa
e vida atôa...
TROVAS
Jorge Bichuetti

O Carnaval está indo,
você nem apareceu;
e eu, aqui, só, fiquei:
nosso amor adormeceu...
****
Esta sensação de vazio
não existe pela vida,
ela nasce dos desencontros,
desta vida não vivida...
****
Quero o sol maior
para uma nova canção,
uma vida de esperança:
o deserto é ilusão...
****
Ah! se amo, quero demais;
porém, no desamor, nada
me obriga sair de casa...
Sou uma alma exilada!...
****/
Sozinho nesta estação:
vejo o ir e vir do trem...
E, triste, lamento, choro,
se é pra viajar, digo: amém..
****
O luar me fascina
e, nele, fiquei carente;
mas se não tenho ninguém,
de amor, ficarei demante.
****
Se sambar é alegria
porque você resiste;
enfim, souum passarinho
e não vivo sem alpiste.
****
Chorei e isto ninguém viu;
w, depois, cai na folia,
aí, todos não só viram,
condenaram m'ia alegria.
Jorge Bichuetti
A vida sobra...
Se um dá pouco
e o outro
espera
algo além...
A vida sofre,
se um espera tanto
e, de desilusão,
já não dá,
nada, também...
ROSA
Jorge Bichuetti
Rosa, bela do quintal,
bela como as rosas
que são mulheres
de amor e de paixão...
Só que você, rosinha,
não conhece o desprezo
com que as outras Rosas
fazem e eu fico ileso...
Porque amor é amor
e o perfume de neón
nunca tem o seu sabor...
FÉ E VIDA
Jorge Bichuetti
Creio na vida e na fé
que vida sente pelo homem;
contudo, não creio na fé
que o homem tem na vida...
Êta! bicho ingrato.
Reza, mandinga;
mas, não deseja
nem o céu
nem o luar...
quer vida boa
e vida atôa...
TROVAS
Jorge Bichuetti

O Carnaval está indo,
você nem apareceu;
e eu, aqui, só, fiquei:
nosso amor adormeceu...
****
Esta sensação de vazio
não existe pela vida,
ela nasce dos desencontros,
desta vida não vivida...
****
Quero o sol maior
para uma nova canção,
uma vida de esperança:
o deserto é ilusão...
****
Ah! se amo, quero demais;
porém, no desamor, nada
me obriga sair de casa...
Sou uma alma exilada!...
****/
Sozinho nesta estação:
vejo o ir e vir do trem...
E, triste, lamento, choro,
se é pra viajar, digo: amém..
****
O luar me fascina
e, nele, fiquei carente;
mas se não tenho ninguém,

****
Se sambar é alegria
porque você resiste;
enfim, souum passarinho
e não vivo sem alpiste.
****
Chorei e isto ninguém viu;
w, depois, cai na folia,
aí, todos não só viram,
condenaram m'ia alegria.
UM NOVO MODO DE EXISTIR E CAMINHAR: A ESQUIZOANÁLISE NO DIA-A-DIA...
Jorge Bichuetti
Por fim, uma proposição que, definitivamente, assassina o ego.
Um soco na boca do estômago do individualismo e do narcisismo...
" Nada do foi, será..."
Eu pensei ...
Eu criei...
Eu construi...
Eu inventei...
Eu arquitetei...
Eu amei...
Eu...
Nada nasce de um criador, criamos e vivemos nos entres das nossas conexões.
O riso e a lágrima, a obra de arte e o conceito da ciência, meu espanto e minha ousadia... tudo emerge de um entre.
Fabricamos, tecemos, construimos e sentimos imersos em conexões que nos afeta e que são por nós afetadas; sendo, assim, toda autoria se despersonaliza para ganhar uma dimensão onde o contexto e os entres deste encontro assumem o papel da verdadeira autoria.
O que eu escrevo não me pertence como propriedade criativa, escrevo nos entres das relações que efetuamos e que geram espaços lisos para o novo ou estriamentos que nos subjugam às velhas repetições.
Um soco, uma punhalada... na ideia de autoria... e um soco, uma punhalada na nossa moral de culpa e ressentimento.
Tudo nasce dos entres...Se nos vinculamos a um fascista, podemos agir com crueldade e realizar atos abomináveis; e se nos conectamos com expressões de generosidade e ternura vivenciamos atitudes nobres e sublimes, devimos bondade...
Nada de nos esquivar das próprias responsabilidades, pois , elegemos nossas conexões e, delas, nascem um emergente de um devir terno e suave ou as velhas e caducas repetições neonazistas.
Eu, uma rosa, uma taça de vinho, uma canção romântica e você; resultam num amor sensual e terno, intenso e fecundo...
Eu, armas, drogas, lixo e lama, crueldade e furor assassino; produzem uma desgraça...
Um único eu em diferentes entres gera caminhos diversos.
A autoria da lei da gravidade está nos entres de Galileu, a árvore, a maçã e tantos outros eus e , inclusive suas leituras e vivências anteriores, que ali o permitiram deduzir, que um corpo tende a cair sob a pressão de uma força que o atrai...
Aprendemos com muitas dores e lágrimas que não somos donos da verdade, nem da vida: elas se dão nos entres.. contudo, somos chamados a pensar nos entres que elegemos para nosso processo de criação e de existir...
***
Vivemos escudados no absoluto... Verdades inquestionáveis; mentiras inadmissíveis...
Cada olhar desvela algo da vida e se trabalhamos com a flexibilidade dos es, vamos ganhando expansão, potência e vida... Já se usamos os excludentes e sectários és: vamos nos restringindo e perdendo o que o outro encontrou e que poderia nos ser útil na nossa aventura de viver e crescer...
A conjunção e nos amplia, amplifica e nos intensifica...
A verdade excludente do é nos isola, nos limita e nos reduz...
A multicidade dos es nos tornam heterodoxos e ecléticos, porém, com mais vida e amplidão...
***
A vida está dominada por autorias inquestionáveis e verdades absolutas e excludentes, por estriamentos que nos formatam o querer, o pensar e o próprio existir...
Se desejamos a alegria e a liberdade, o novo e a mudança cabe-nos roubar de todos e compor um conjunto que nos permitam experimentar, caminhar, criar e sonhar...
Longe, das restritivas seitas sectárias; perto do devir...
Assim, podemos inventar linhas de fuga que, escapulindo das totalizações castradoras e repressivas, nos possibilitem viver o novo: a suavidade da produção desejante e a ternura dos voos libertários para além dos limites da razão instituida que é somente a razão da vida individualista, competitiva, onipotente e narcissita; que nos leva a todos ao abismo da desesperança e da solidão...
Por fim, uma proposição que, definitivamente, assassina o ego.
Um soco na boca do estômago do individualismo e do narcisismo...
" Nada do foi, será..."
Eu pensei ...
Eu criei...
Eu construi...
Eu inventei...
Eu arquitetei...
Eu amei...
Eu...
Nada nasce de um criador, criamos e vivemos nos entres das nossas conexões.
O riso e a lágrima, a obra de arte e o conceito da ciência, meu espanto e minha ousadia... tudo emerge de um entre.
Fabricamos, tecemos, construimos e sentimos imersos em conexões que nos afeta e que são por nós afetadas; sendo, assim, toda autoria se despersonaliza para ganhar uma dimensão onde o contexto e os entres deste encontro assumem o papel da verdadeira autoria.
O que eu escrevo não me pertence como propriedade criativa, escrevo nos entres das relações que efetuamos e que geram espaços lisos para o novo ou estriamentos que nos subjugam às velhas repetições.
Um soco, uma punhalada... na ideia de autoria... e um soco, uma punhalada na nossa moral de culpa e ressentimento.
Tudo nasce dos entres...Se nos vinculamos a um fascista, podemos agir com crueldade e realizar atos abomináveis; e se nos conectamos com expressões de generosidade e ternura vivenciamos atitudes nobres e sublimes, devimos bondade...
Nada de nos esquivar das próprias responsabilidades, pois , elegemos nossas conexões e, delas, nascem um emergente de um devir terno e suave ou as velhas e caducas repetições neonazistas.
Eu, uma rosa, uma taça de vinho, uma canção romântica e você; resultam num amor sensual e terno, intenso e fecundo...
Eu, armas, drogas, lixo e lama, crueldade e furor assassino; produzem uma desgraça...
Um único eu em diferentes entres gera caminhos diversos.
A autoria da lei da gravidade está nos entres de Galileu, a árvore, a maçã e tantos outros eus e , inclusive suas leituras e vivências anteriores, que ali o permitiram deduzir, que um corpo tende a cair sob a pressão de uma força que o atrai...
Aprendemos com muitas dores e lágrimas que não somos donos da verdade, nem da vida: elas se dão nos entres.. contudo, somos chamados a pensar nos entres que elegemos para nosso processo de criação e de existir...
***
Vivemos escudados no absoluto... Verdades inquestionáveis; mentiras inadmissíveis...
Cada olhar desvela algo da vida e se trabalhamos com a flexibilidade dos es, vamos ganhando expansão, potência e vida... Já se usamos os excludentes e sectários és: vamos nos restringindo e perdendo o que o outro encontrou e que poderia nos ser útil na nossa aventura de viver e crescer...
A conjunção e nos amplia, amplifica e nos intensifica...
A verdade excludente do é nos isola, nos limita e nos reduz...
A multicidade dos es nos tornam heterodoxos e ecléticos, porém, com mais vida e amplidão...
***
A vida está dominada por autorias inquestionáveis e verdades absolutas e excludentes, por estriamentos que nos formatam o querer, o pensar e o próprio existir...
Se desejamos a alegria e a liberdade, o novo e a mudança cabe-nos roubar de todos e compor um conjunto que nos permitam experimentar, caminhar, criar e sonhar...
Longe, das restritivas seitas sectárias; perto do devir...
Assim, podemos inventar linhas de fuga que, escapulindo das totalizações castradoras e repressivas, nos possibilitem viver o novo: a suavidade da produção desejante e a ternura dos voos libertários para além dos limites da razão instituida que é somente a razão da vida individualista, competitiva, onipotente e narcissita; que nos leva a todos ao abismo da desesperança e da solidão...
UM DESCANSO NA LOUCURA...
Amigo, sentimos , muitas vezes, asfixiados... Tudo pesa. O mundo, os outros, os problemas e nós mesmos, com nosso nervosismo, irritação, ansiedade e perfeccionismo... Não conseguimos nos suportar e muito menos suportar o mundo. Paremos alguns segundos... Relaxemos e de olhos fechados, sem pensar ; ddeixemos a serenidade desta canção nos acalentar:
Muitas vezes, o ciúme nos devora...
Imaginamos coisas...
Nos sentimos traídos...
Porém, o amor persiste.
antes de dialogar, pressionado por esta paixão triste, pare e escute:
Cuidado! o ciúme é sombra,
nubla... nada se vê, as nuvens passam, o sol volta e vida volta a florir e a sorri...
Agora, se o seu coração sente-se frágil... Olhe a natureza, a vida que é bela e extraia da vida um cadinho de serenidade...
não viver é muito mais
Muitas vezes, o ciúme nos devora...
Imaginamos coisas...
Nos sentimos traídos...
Porém, o amor persiste.
antes de dialogar, pressionado por esta paixão triste, pare e escute:
Cuidado! o ciúme é sombra,
nubla... nada se vê, as nuvens passam, o sol volta e vida volta a florir e a sorri...
Agora, se o seu coração sente-se frágil... Olhe a natureza, a vida que é bela e extraia da vida um cadinho de serenidade...
"Viver é perigoso",
não viver é muito mais
DIÁRIO DE BORDO: LABIRINTOS E ESFINGES
Jorge Bichuetti
Noite serena. Silêncio. A Lua adormeceu, confiante e tranquila... Lá fora, uma brisa suave e um cheiro de terra molhada. As folhas caídas atapetam os trilhos da minha noturna caminhada.
Hoje, dia internacional da mulher: luta e celebração. Uma luta pelo fim da violência e da discriminação e uma celebração pela ternura e magia que a mulher coloca no mundo.
A vida segue... Não avançamos, senão prosseguimos...
Viver é caminhar...
Cada passo, uma nova experiência; e, nela, uma descoberta, uma mudança, um crescimento...
Somos errantes... e vivemos de mudanças e estas se mostram possíveis na labuta e no esforço de prosseguir, ainda que entre espinhos, pedras, obstáculos e críticas...
Ainda que chorando, necessitamos seguir...
No caminho, se encontra nosso consolo, novas saídas e novos rumos.
Ele nos modifica e nos permite ver a vida desnuda... Longe das máscaras e roupagens que o mundo lhe dá...
Longe, do individualismo, do consumismo, o espetáculo dos gloriosos vendedores e vencedores.
O caminho simplifica e nos simplica. Nos tornam menos gananciosos e menos voluntariosos. E torna a vida singela e faceira: uma experiência de aprendizado e crescimento que se dá no torvelinho das nossas lutas.
O caminho seca-nos as lágrimas... pois, ele nos permite olhar vida do cume de uma montanha e, ali, perto da imensidão, tudo muda... Vemos a vida e, nela, o amor tecendo seus laços de paz e união, partilha e comunhão, generosidade e ternura...
O outro já não nos é um extranho, nem um intruso... Ele somos nós...
Todos vivemos e somente precisamos caminhar para aprender o valor dos sonhos, da alegria, da amizade e da solidariedade.
Com estes tesouros não há no caminho labirintos nem esfinges...
Um labirinto se forma quando na solidão nos perdemos e solitários acreditamos que só sairemos dali com nossa inteligência e audácia.
Podemos voar...
Podemos derrubar com o outro, que agora também eu sou, uma muralha, antes intransponível.
E a esfinge não pergunta. se assumimos o leme a nossa caminhada, somos nós que fazemos as perguntas.
Caminhamos e perguntamos... Quando conseguimos uma resposta, renova-se e reinicia-se o caminhar...
O segredo da vida , assim, se revela simples e fácil...
Caminhamos, simplificando a nós mesmos e o mundo..
Caminhamos, amando e , assim, criamos uma rede de mútua cooperação.
Caminhamos, partilhando... Então, cheios de generosidade e ternura nos sentiremos com a vida cheia de sentido: olharemos o mundo e o belo da natureza nos encantará; olharemos os homens e suas dores e nos sentiremos mobilizados na invenção de caminhos e sonhos capazes de darem às nossas mãos uma função de cuidado e acolhimento,de produção do novo e da mudança...
Assim, nossa vida será rica de sentido... Porquanto, vivemos, caminhando, mas mergulhados no infinito amor..
Noite serena. Silêncio. A Lua adormeceu, confiante e tranquila... Lá fora, uma brisa suave e um cheiro de terra molhada. As folhas caídas atapetam os trilhos da minha noturna caminhada.
Hoje, dia internacional da mulher: luta e celebração. Uma luta pelo fim da violência e da discriminação e uma celebração pela ternura e magia que a mulher coloca no mundo.
A vida segue... Não avançamos, senão prosseguimos...
Viver é caminhar...
Cada passo, uma nova experiência; e, nela, uma descoberta, uma mudança, um crescimento...
Somos errantes... e vivemos de mudanças e estas se mostram possíveis na labuta e no esforço de prosseguir, ainda que entre espinhos, pedras, obstáculos e críticas...
Ainda que chorando, necessitamos seguir...
No caminho, se encontra nosso consolo, novas saídas e novos rumos.
Ele nos modifica e nos permite ver a vida desnuda... Longe das máscaras e roupagens que o mundo lhe dá...
Longe, do individualismo, do consumismo, o espetáculo dos gloriosos vendedores e vencedores.
O caminho simplifica e nos simplica. Nos tornam menos gananciosos e menos voluntariosos. E torna a vida singela e faceira: uma experiência de aprendizado e crescimento que se dá no torvelinho das nossas lutas.
O caminho seca-nos as lágrimas... pois, ele nos permite olhar vida do cume de uma montanha e, ali, perto da imensidão, tudo muda... Vemos a vida e, nela, o amor tecendo seus laços de paz e união, partilha e comunhão, generosidade e ternura...
O outro já não nos é um extranho, nem um intruso... Ele somos nós...
Todos vivemos e somente precisamos caminhar para aprender o valor dos sonhos, da alegria, da amizade e da solidariedade.
Com estes tesouros não há no caminho labirintos nem esfinges...
Um labirinto se forma quando na solidão nos perdemos e solitários acreditamos que só sairemos dali com nossa inteligência e audácia.
Podemos voar...
Podemos derrubar com o outro, que agora também eu sou, uma muralha, antes intransponível.
E a esfinge não pergunta. se assumimos o leme a nossa caminhada, somos nós que fazemos as perguntas.
Caminhamos e perguntamos... Quando conseguimos uma resposta, renova-se e reinicia-se o caminhar...
O segredo da vida , assim, se revela simples e fácil...
Caminhamos, simplificando a nós mesmos e o mundo..
Caminhamos, amando e , assim, criamos uma rede de mútua cooperação.
Caminhamos, partilhando... Então, cheios de generosidade e ternura nos sentiremos com a vida cheia de sentido: olharemos o mundo e o belo da natureza nos encantará; olharemos os homens e suas dores e nos sentiremos mobilizados na invenção de caminhos e sonhos capazes de darem às nossas mãos uma função de cuidado e acolhimento,de produção do novo e da mudança...
Assim, nossa vida será rica de sentido... Porquanto, vivemos, caminhando, mas mergulhados no infinito amor..
POESIA: AMORES, SONHOS E LUARES
AMANDO
Jorge Bichuetti
Amando, não vejo nuvens no céu;
nem as sinto nublando o meu próprio coração...
Já se estou nos abismos da saudade,
meu corpo delira numa louca tempestade.
Amando, me pressinto forte e audaz,
só, sou uma folha caída e pisada,
largada na poeira de uma estrada esquecida.
Amando, eu sou... Só , me perco de mim mesmo...
Amando, vivo... Só, rodopio e não saio do lugar...
Oh! Deus, como é louco este meu insensato coração!
Como irei fazer alguém gostar de mim e me querer;
se nem eu mesmo aprendi a me amar com ternura?...
Mil perdões, oh, santa solidão, vieste e me deste,
um tempo de encontro e magia onde sozinho, eu,
só eu, podia descobrir os meus próprios encantos...
LOUCO DESEJO
Jorge Bichuetti
Febril, meu corpo arde e delira,
consumindo-se no amor
e se diluindo na magia do prazer...
Depois, ele descansa e já não sabe,
se a vida é uma louca flor
que apanhada, começa a morrer...
TERNO... ETERNO AMOR...
Jorge Bichuetti
Nosso amor vibra com o orvalho das manhãs,
juntos cantamos e dançamos com o verde e o sol,
iluminados pela alegria de ver a vida verdejar e crescer...
Semeamos nosso quintal e colhemos os frutos
do amor que sereno vive e se encanta
pela ternura de seguir na caminhada
de mãos dadas, inventando palavras
para uma poesia que não foi ainda escrita,
mas que pulsa e brilha no nosso caminho
que é primavera e uma eterna suavidade...
SONHAR
Jorge Bichuetti
A vida sempre sobrevive,
nada pode detê-la...
Ela está no sol e na lua,
no verde e no mar...
Canta com os passarinhos,
carrega as folhas caídas
no bailado suave do vento...
A vida brinca e caminha,
entre magias e encantados luares...
A vida ama e acaricia,
entre poesias e paixões estelares...
A vida vive... insiste e resiste,
e só deixa de ser,
se deixamos de sonhar...
LUINHA
Jorge Bichuetti
Minha pequena, minha...
Tão Lua e tão menina,
no meu colo se aninha
e o meu céu ilumina...
Não temas a tempestade,
nem fujas da saudade:
se vou... logo volto;
e se volto, nos teus abraços,
hei de amar e sonhar,
aqui... e na eternidade...
Jorge Bichuetti
Amando, não vejo nuvens no céu;
nem as sinto nublando o meu próprio coração...
Já se estou nos abismos da saudade,
meu corpo delira numa louca tempestade.
Amando, me pressinto forte e audaz,
só, sou uma folha caída e pisada,
largada na poeira de uma estrada esquecida.
Amando, eu sou... Só , me perco de mim mesmo...
Amando, vivo... Só, rodopio e não saio do lugar...
Oh! Deus, como é louco este meu insensato coração!
Como irei fazer alguém gostar de mim e me querer;
se nem eu mesmo aprendi a me amar com ternura?...
Mil perdões, oh, santa solidão, vieste e me deste,
um tempo de encontro e magia onde sozinho, eu,
só eu, podia descobrir os meus próprios encantos...
LOUCO DESEJO
Jorge Bichuetti
Febril, meu corpo arde e delira,
consumindo-se no amor
e se diluindo na magia do prazer...
Depois, ele descansa e já não sabe,
se a vida é uma louca flor
que apanhada, começa a morrer...
TERNO... ETERNO AMOR...
Jorge Bichuetti
Nosso amor vibra com o orvalho das manhãs,
juntos cantamos e dançamos com o verde e o sol,
iluminados pela alegria de ver a vida verdejar e crescer...
Semeamos nosso quintal e colhemos os frutos
do amor que sereno vive e se encanta
pela ternura de seguir na caminhada
de mãos dadas, inventando palavras
para uma poesia que não foi ainda escrita,
mas que pulsa e brilha no nosso caminho
que é primavera e uma eterna suavidade...
SONHAR
Jorge Bichuetti
A vida sempre sobrevive,
nada pode detê-la...
Ela está no sol e na lua,
no verde e no mar...
Canta com os passarinhos,
carrega as folhas caídas
no bailado suave do vento...
A vida brinca e caminha,
entre magias e encantados luares...
A vida ama e acaricia,
entre poesias e paixões estelares...
A vida vive... insiste e resiste,
e só deixa de ser,
se deixamos de sonhar...
LUINHA
Jorge Bichuetti
Minha pequena, minha...
Tão Lua e tão menina,
no meu colo se aninha
e o meu céu ilumina...
Não temas a tempestade,
nem fujas da saudade:
se vou... logo volto;
e se volto, nos teus abraços,
hei de amar e sonhar,
aqui... e na eternidade...
MESTRES DO CAMINHO: ELAS - DIA 8 DEMARÇO: DIA INTERNACIONACIONAL DA MULHER
DIA DA MULHER
DIGA NÃO À VIOLÊNCIA... ACABE COM A OMISSÃO E EXIJA O FIM DA IMPUNIDADE...
CONSTRUAMOS UMA SOCIEDADE ONDE NÃO CAIBA A VIOLÊNCIA: UM ESPAÇO DE PAZ., LIBERDADE E AMOR...
"O seu corpo, ó, Maria,
já não é de servidão;
se alguém lhe machucar
o destino é a prisão"
( trecho do samba-enredo Maria, Maria no país da Liberdade, Bloco Maria Boneca-- Carnaval da Inclusão, 2011. )
DIGA NÃO À VIOLÊNCIA... ACABE COM A OMISSÃO E EXIJA O FIM DA IMPUNIDADE...
CONSTRUAMOS UMA SOCIEDADE ONDE NÃO CAIBA A VIOLÊNCIA: UM ESPAÇO DE PAZ., LIBERDADE E AMOR...
"O seu corpo, ó, Maria,
já não é de servidão;
se alguém lhe machucar
o destino é a prisão"
( trecho do samba-enredo Maria, Maria no país da Liberdade, Bloco Maria Boneca-- Carnaval da Inclusão, 2011. )
A LEI MARIA DA PENHA
A história de vida de Maria da Penha, comum a de tantas mulheres que levam no corpo e na alma as marcas visíveis e invisíveis da violência, tornou-a protagonista de um litígio internacional emblemático para o acesso à justiça e a luta contra a impunidade em relação à violência doméstica contra as mulheres no Brasil. Ícone dessa causa, sua vida está simbolicamente subscrita e marcada sob o nome de uma lei.
A Lei Maria da Penha representa inegável avanço na normativa jurídica nacional: modifica a resposta que o Estado dá à violência doméstica e familiar contra as mulheres, incorporando a perspectiva de gênero e direitos humanos da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará); rompe com paradigmas tradicionais do Direito; dá maior ênfase à prevenção, assistência e proteção às mulheres e seus dependentes em situação de violência, ao mesmo tempo em que fortalece a ótica repressiva, na medida necessária; e trata a questão na perspectiva da integralidade, multidisciplinaridade, complexidade e especificidade, como se demanda que seja abordado o problema.
As leis são instrumentos para concretizar princípios, garantir direitos, fazer realidade nossa cidadania. Uma lei que abarca a violência doméstica contra as mulheres em ampla dimensão - e não a trata de maneira isolada, senão conectada a políticas públicas inter-setoriais - tem múltiplos desafios. O maior deles, talvez: a mudança de olhar e atitude. “Há momentos em que sua atitude faz a diferença. Lei Maria da Penha. Comprometa-se”.
A Lei Maria da Penha representa inegável avanço na normativa jurídica nacional: modifica a resposta que o Estado dá à violência doméstica e familiar contra as mulheres, incorporando a perspectiva de gênero e direitos humanos da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW) e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará); rompe com paradigmas tradicionais do Direito; dá maior ênfase à prevenção, assistência e proteção às mulheres e seus dependentes em situação de violência, ao mesmo tempo em que fortalece a ótica repressiva, na medida necessária; e trata a questão na perspectiva da integralidade, multidisciplinaridade, complexidade e especificidade, como se demanda que seja abordado o problema.
As leis são instrumentos para concretizar princípios, garantir direitos, fazer realidade nossa cidadania. Uma lei que abarca a violência doméstica contra as mulheres em ampla dimensão - e não a trata de maneira isolada, senão conectada a políticas públicas inter-setoriais - tem múltiplos desafios. O maior deles, talvez: a mudança de olhar e atitude. “Há momentos em que sua atitude faz a diferença. Lei Maria da Penha. Comprometa-se”.
Tipos de violência
Violência contra a mulher - é qualquer conduta - ação ou omissão - de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo simples fato de a vítima ser mulher e que cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Essa violência pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intra-familiar/violência doméstica - acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual - ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.
Violência de gênero - violência sofrida pelo fato de se ser mulher, sem distinção de raça, classe social, religião, idade ou qualquer outra condição, produto de um sistema social que subordina o sexo feminino.
Violência doméstica - quando ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação.
Violência familiar - violência que acontece dentro da família, ou seja, nas relações entre os membros da comunidade familiar, formada por vínculos de parentesco natural (pai, mãe, filha etc.) ou civil (marido, sogra, padrasto ou outros), por afinidade (por exemplo, o primo ou tio do marido) ou afetividade (amigo ou amiga que more na mesma casa).
Violência física - ação ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa.
Violência institucional - tipo de violência motivada por desigualdades (de gênero, étnico-raciais, econômicas etc.) predominantes em diferentes sociedades. Essas desigualdades se formalizam e institucionalizam nas diferentes organizações privadas e aparelhos estatais, como também nos diferentes grupos que constituem essas sociedades.
Violência intra-familiar/violência doméstica - acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono.
Violência moral - ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.
Violência patrimonial - ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.
Violência psicológica - ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.
Violência sexual - ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.
Consta ainda do Código Penal Brasileiro: a violência sexual pode ser caracterizada de forma física, psicológica ou com ameaça, compreendendo o estupro, a tentativa de estupro, o atentado violento ao pudor e o ato obsceno.
PARA ONDE VAMOS?
As mulheres, ainda, sofrem violências no cotidiano... A sociedade necessita botar um freio no machismo e no fascismo que aviltam a própria vida.
O corpo e vida da mulher, hoje protegidas pela lei Maria da Penha, pede um posicionamento de todos nós...
Nossa omissão é um crime: cumplicidade, proteção ao criminoso e facilitação de novas violências.
Diga, não... Critique, abertamente... Denuncie...
Todo crime é social: não há crime privado; seu silêncio e sua conivência são fatores que multiplicam o número de vítimas.
Dê apoio as vítimas; e exija medidas punitivas severas para os criminosos.
Discuta na sua escola, na seu lar, no trabalho, nos coletivos de bairros, com os amigos: violência é crime, covardia e desumanização...
Um novo mundo depende de todos nós...
A integridade física, psíquica e moral da mulher é uma questão de diretos humanos.
CONVOCATÓRIA:
DIA 12 DE MARÇO, DE 14 ÀS 18 HS, NA CRECHE DO MENOR CORAÇÃO DE MARIA. AV. NOSSA SENHORA DO DESTERRO, 545. JD ESPLANADA. UBERABA -MG
SEMINÁRIO - MULHERES EM MOVIMENTO CONSTRUINDO A CIDADANIA.
TEMAS:
OS DIREITOS DAS MULHERES. SUBSECREARIA DA MULHER
AS MULHERES NO MOVIMENTO SOCIAL. JORGE BICHUETTI
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E A LEI MARIA DA PENHA. VIVIAN CAROLINE BORGES
REALIZAÇÃO: CENTRAL DOS MOVIMENTOS POPULARES.
SOCIEDADE DE AMIGOS: POEMAS DE VIDA
POEMAS DE VIDA
Estes poemas , todos, estão no livro " Poemas de Vida"... Foram produzidos por usuários do CAPS-Maria Boneca. Um serviço substitutivo de Saúde Mental. onde a poesia e a arte, o amor e cuidado solidário tecem uma rede de liberdade e vida...
... A loucura é o vazio da solidão de quem ama. Aparecida dos Reis
Estes poemas , todos, estão no livro " Poemas de Vida"... Foram produzidos por usuários do CAPS-Maria Boneca. Um serviço substitutivo de Saúde Mental. onde a poesia e a arte, o amor e cuidado solidário tecem uma rede de liberdade e vida...
MINHA TERRA
Yara Andrade
Rachincho. Rio. Eu-criança.
Outras crianças...
Ciranda-cirandinha.
Brincar de roda,
boneca, papagaio...
Minha terra: brincar,
brincar e brincar...
Hoje, minha terra é
grande, triste e solitária.
Eu-sessenta anos...
Cabelos prateados,
rugas, passos lentos.
Cigarro, TV, minha cama.
Muita saudade...
Saudade de mim,
do tempo de criança.
Agora, minha terra? sonhar,
sonhar e sonhar...
FERNANDINS
Ricardo Gentil
Fernandins.
Gordo ou gordinho?
Seu roxo é gordo...
Mitocôcndrias, ovários
de fordinho!
O espermatozóide se
encontra
com a fêmea.
Aí, o grilo assobia.
Dois suicídios:
a noite dos esquecidos.
PASSEAR
Rosa Emília
Dia de domingo,
eu sai para passear.
Bosque, a Mata do Ipê...
Anoiteci no cinema.
Uma janela para céu.
Domingo. Maravilhoso.
Um dia de passear.
Deles nós não esquecemos:
domingo de passear,
domingo de viajar.
Viajar e descobrir:
a naureza, os amigos...
Flores, cachoeira, patos,
astros e estrelas...
Domingo é quase festa
quando passear
é um jeito de descansar...
... A loucura é o vazio da solidão de quem ama. Aparecida dos Reis
***
Eu? Nós...
somos um emaranhado de cicatrizes e sonhos,
materializados na sutileza deum gesto. Tonin
***
Quem ama, ama pelo que é e não simplesmente pelo que deseja. Vinícius.
***
O amor é saber viver...
Cuidar, zelar...
Estar presente mesmo ausente. Terezinha
***
O amor é o pão nosso de cada dia.
... Quando um amor acaba, ele vira semente e, assim, sempre brota outro amor. Divina.
BONS ENCONTROS: SOBRE VIDA, AMOR E EDUCAÇÃO COM TÂNIA MARQUES
Hoje, temos a alegria de trazer para nosso crescimento e renovação, a palavra de Tânia Marques. Poetiza e educadora, artista plástica e filósofa... uma mulher encantadora: dedicada a produção da vida com a audácia da liberdade de sonhar e com a coragem de amar, caminhar e ae dar aos compromissos com o outro e com a justiça social. Realiza Teatro de Rua, e se dedica a difusão da cultura, da arte e do livre pensar nos seus blogs de criativa e sublime beleza:
www.marquesiano.blogspot.com
www.degraucultural.blogspot.com
http://wwwpalavraseimagens.blogspot.com (sem ponto após www)
www.arteportodososlados.blogspot.com
http://pelodesejoeprazerdeescrever.blogspot.com (sem www)
http://wwwencontropelocaminho.blogspot.com/
http://wwwumanovaeticahumana.blogspot.com (sem ponto após www)
http://wwwestudosculturaisemeducacao.blogspot.com (sem ponto após www)
www.degraucultural.blogspot.com
http://wwwpalavraseimagens.blogspot.com (sem ponto após www)
www.arteportodososlados.blogspot.com
http://pelodesejoeprazerdeescrever.blogspot.com (sem www)
http://wwwencontropelocaminho.blogspot.com/
http://wwwumanovaeticahumana.blogspot.com (sem ponto após www)
http://wwwestudosculturaisemeducacao.blogspot.com (sem ponto após www)
Para nossa alegria, com caminhemos com ela nas suas reflexões:
1. A vida pulsa e encanta... é lágrima e risos, feridas e esperanças... vivendo sua vida, de mulher e educadora, pergunto-lhe: o que pode na vida, na poesia e na arte?
Bem, sinto-me lisonjeada de ter sido uma das pessoas escolhidas para responder a estas inteligentes e instigantes perguntas. Bem, como mulher, embora tenha sofrido na pele muitas consequências tristes do meu entorno familiar, sinto-me uma pessoa madura, porque soube tirar sempre ótimas lições de vida, tanto das situações boas quanto ruins, mas refletindo principalmente acerca dos acontecimentos negativos, entendendo que são os momentos difíceis que nos impulsionam a busca de saídas, ao crescimento como um todo. Eu me considero uma pessoa feliz, encantada com a vida e com um espírito muito jovem. Como educadora, amo o que faço, e isso já estabelece a diferença entre tantos professores que exercem as suas atividades com repulsa ou insatisfação. Tenho consciência plena da nossa desvalorização profissional, por isso, durante muitos anos, fui uma ativista, uma militante sindical. No entanto, hoje a minha militância se restringe muito mais à sala de aula. Acredito indubitavelmente que não podemos desistir da luta, não somente da luta por melhores salários e condições de trabalho, mas pela construção [construção não é reforma] de um mundo mais igualitário, em que a escola não se resuma a mal preparar seus alunos para o mundo trabalho, incentivando neles a competição, docilizando-os, inibindo seus corpos, policiando seus pensamentos, violando as suas vontades e impedindo a liberação das suas potencialidades criativas. O que pode na vida? Prefiro responder ao contrário, o que não pode na vida? Fome, miséria, desigualdade social, violência de qualquer tipo, injustiças, violação dos direitos humanos, crimes, guerras, drogas, falta de amor, acidentes de trânsito, desmoronamentos, tsunamis, discriminações de qualquer espécie, analfabetismo de letramento, funcional e político, ausência de lazer, corrupção, exploração, fanatismo, sistemas totalitários, censura, homofobia, xenofobia, assédio moral, assédio sexual, seqüestros, tristezas, enfim ficaria enumerando uma lista enorme de atitudes negativas e monstruosas, diante de tudo o que vemos acontecer todos os dias no mundo. O que pode na arte e na poesia? A livre expressão dos sentimentos, da emoção, dos desejos, do prazer, do amor, da criatividade, da originalidade, do sonho, do engajamento político. O registro de um mundo colorido, a luta, um beija-flor, a vida, um estado de alma, a paz.
2. Se alguém lhe perguntasse, assim, de pronto, quem é o jovem dos nossos dias?
O jovem dos nossos dias, dependendo do universo, classe social, tribo, em que ele se encontra, é alguém que está preso ao consumismo, às grifes, à tecnologia, à reprodução do sistema, à violência, à alienação política, a futilidades, às drogas, ao tráfico, aos vícios, aos assaltos, à depressão, à passividade, à competição. Porém, deixando de lado esses aspectos citados de maneira um tanto maniqueísta, o jovem de hoje é alguém que não tem consciência das suas potencialidades, ele precisa se inventar, se descobrir como agente da paz e do amor, pois vive egoisticamente voltado para o “ter” e não para o “ser”, via globalização mass media. Isso por que ele vive num meio que o pressiona, que cobra dele este papel de “bem sucedido economicamente”. Esse jovem é aquele que cultua a beleza física, a silhueta esbelta, os músculos bombados, em detrimento do conhecimento de si mesmo e do saber científico e da espiritualidade. Infelizmente, ele acaba reproduzindo tudo isso sem ter tido a oportunidade de experimentar o outro lado, o do sonho, o da utopia por um outro mundo possível, solidário, fraterno, libertário. Claro, não podemos generalizar, seria uma falácia dizer que todos os jovens são iguais. Há os que lutam, há os incompreendidos e os rebeldes, há os insatisfeitos, mas nos resta saber pelo que eles lutam. Eles não têm culpa de estarem “anestesiados”, afinal de contas, a maioria deles foi criada por uma babá eletrônica chamada televisão, e hoje dedica uma grande parte do tempo de suas vidas ao computador. Atualmente, muitos jovens deixam também de trilhar caminhos vanguardistas em função da própria violência social, que os aprisiona em casa; por conseguinte, acabam conhecendo apenas a realidade virtual. Então, a juventude atual precisa aprender a se perceber singular, para que não seja cooptada pela globalização, e a enxergar a sua própria subjetividade como um instrumento de transformação do mundo em um lugar de muita paz.
3. O que necessitamos para que a educação seja capaz de ser um espaço do devir?
Bem, necessitamos de professores conscientes desta possibilidade, ou seja, a de fazer da sua sala de aula um espaço de ruptura com a alienação, de um professor que aproveite todas as brechas que o próprio sistema deixa, para ativar a capacidade de os alunos construírem importantes devires e a se reconhecerem como agentes desse processo. Igualmente, os alunos também terão de estarem receptivos ao novo, à descoberta de si, ao cuidado de si, aprendendo a se construírem ao mesmo tempo individual e coletivamente, respeitando o ritmo da caminhada de cada um, se permitindo errar e acertar, pensando a vida sempre como um processo de “vir a ser” melhor.
4. Vivemos como nossos pais?... O que os pais poderiam fazer para diminuir a distância entre eles que cuidam e os filhos que almejam se inventarem?
Como mãe, posso afirmar que, em última instância e em alguns aspectos, nós acabamos vivendo como nossos pais, pois estes se constituem desde cedo modelos, referências para nós. Foram eles que nos educaram, eles que nos formaram ou mesmo “deformaram”. Nesta pergunta fica nítida a questão do “conflito de gerações” que acaba por distanciar as visões de mundo entre pais e filhos e, por conseguinte, tudo o que poderia surgir de bom nessa relação. Por haver uma tendência natural à preservação dos filhos, muitas vezes, os pais se colocam como pedras no caminho deles, impedindo seu crescimento através do boicote de experiências, de novas vivências. Contudo, essa é apenas uma visão, pois há também pais que se colocam diante dos filhos numa posição de irmãos mais velhos, metaforicamente falando. Então, há os que limitam demais seus filhos e outros que são totalmente permissivos, e ainda querem ser como eles na aparência e no comportamento. Nem oito nem oitenta. Há que se ter bom senso, respeitar as distâncias diferentes entre a trajetória de vida e o aprendizado de pais e filhos numa sintonia de amor, cuidado, carinho e liberdade para que estes últimos tenham a chance de se perceberem diferentes ou até mesmo uma extensão de seus pais, mas isso só acontecerá por meio da liberdade de suas escolhas, de suas potencialidades e devires.
5. O amor flui e contagia... O amor anda fora de moda neste mundo neoliberal?
O amor fora de moda não digo, mas diferente dos tempos modernos, em que as coisas eram duradouras, e a hora custava muito a passar no relógio. O amor nos tempos pós-modernos, como afirma Bauman, é líquido, volátil, não cria vínculos nem laço afetivos. Vinícius já dizia: “Que seja eterno, enquanto dure”. Num mundo neoliberal, onde tudo vira mercadoria, aproveitando a deixa de Bauman, o amor entre duas pessoas se esvai rapidamente, tem prazo de validade e, geralmente, ecoa no vazio existencial. Para mim, que tenho como referência um ideal de relacionamento amoroso, baseado no respeito às liberdades individuais e no companheirismo, há uma certa dificuldade para eu conviver com alguém num ritmo frenético de mercadoria descartável, pois não me vejo assim, tampouco me considero uma pessoa psicologicamente instável. Por outro lado, o amor no sentido de que a humanidade necessita está carente de ideais, de ternura, de carinho, de motivos para existir, ocasionando a violência, a desunião e a competitividade entre todos.
6. O sonho acabou?... O socialismo já é um sonho arquivado?...
Para mim, o sonho não acabou. Uma vez fecundadas as sementes da igualdade, da solidariedade e da fraternidade dentro do coração da gente, o tempo passa e apenas os meios de se fazer a revolução mudam. Não acredito em mudança social significativa, sem antes termos feito a nossa reforma íntima, a nossa libertação dos estereótipos vigentes em nossa sociedade. Podemos multiplicar ideias, pois, como educadora, sei que também sou formadora de opiniões, é um trabalho de formiguinha. Se ele vai nos levar ao socialismo? Não sei, sei apenas que o terreno para ele chegar estará fértil através daqueles que multiplicarem as nossas utopias.
7. Utopia Ativa, diga algo, o que desejar, para nossos amigos que lhe encontram neste blog...
Com relação ao blog Utopia Ativa e à amizade recém-nascida com o Jorge Bichuetti, mas que para mim parece ser de longa data, eu posso afirmar que estou encantada. O Jorge é uma pessoa extremamente sensível e consciente da origem dos problemas sócio-afetivos, políticos e econômicos em nosso país e de nossa gente. No blog eu encontro o registro inteligente dessa sensibilidade e os caminhos, as possíveis soluções para a construção de um mundo melhor. Eu me sinto potencialmente nutrida intelectualmente e amparada afetivamente por suas carinhosas palavras. Parabéns, Jorge, pelo belo blog e pela tua competência ao dar o teu recado.
AGRADECEMOS A GENEROSIDADE DA NOSSA AMIGA TÂNIA MARQUES. UM DIA DE ALEGRIA E APRENDIZADO... NUM TEMPO, ONDE, MUITAS VEZES, A VELOCIDADE DA VIDA NOS TIRA A OPORTUNIDADE DAS TROCAS, DO DIÁLOGO, NÓS, AQUI, NESTE CANTINHO DA VIDA, RECEBEMOS A PALAVRA-VIDA DESTA AMIGA QUE É UMA POESIA VIVA PELA VIDA E PELO AMOR, LUTANDO COM AS SUAS MÃOS DE TERNURA POR UM OUTRO MUNDO, UM MUNDO DE PAZ E HARMONIA, SOLIDARIEDADE E ESPERANÇA... NOSSO ABRAÇO E QUE PORTO ALEGRE CONTINUE CHEIA DE LUARES E ENCANTAMENTOS... RUMO A UMA NOVA SUAVIDADE... NUM DEVIR TÃNIA!...
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