DELEUZE E O MÉTODO
jorge bichuetti
margarete amorin
maria de fátima oliveira
Deleuze, um filósofo nômade. Estradeiro. Na bagagem um extremado ecletismo superior, porém sem a argamassa do acordo epistemológico de Bachelard. Heterodoxo, polifônico e polissêmico, sem nunca violar sua própria singularidade.
Filosofia? Da diferença...
Teoria? Da multiplicidade.
Cujos pensares sempre foram tecidos na lógica de 1). Uma radical afirmação da vida e pela vida, 2). Um desprezo pelas verdades gerais e absolutas, 3). Por uma desqualificação dos cânones da ciência oficial, 4). E por uma obstinada procura do novo, do insólito, do diferente.
Conjugou: ousadia e prudência.
O real dado pelos gráficos, tabelas, taxas não desvelavam para ele a potência do humano e da vida, apenas demonstravam reprodutivamente o instituído, o status quo.
Pensamentos? Pulsações...
E ele pulsou e de suas pulsações maquinadas com as pulsações de Guattari surgiu a Esquizoanálise, teoria e método.
Um invento para provocar invenções.
Uma obra. Obra rizomática.
Obras: pura performace. Para afetar e serem afetadas.
Novos pensares catalisando novos pensares.
Esquizoanálise ou Pragmática Universal - não é escola, linha, corrente ou qualquer outro colegiado instituído - é máquina.
Uma invenção de máquina cujo funcionamento destina-se à própria invenção.
Os métodos de investigação tradicionais prendem-se à apreensão matemática ou compreensiva do real, do real instituído e se organizam quadricularmente, no espectro da reprodução buscando leis explicativas - retrato - da estabilidade, das normas e da conservação das identidades desveladas. Desnuda-se o cosmo. O real - possível e impossível.
Disseca-se o status quo.
Já para Deleuze, o método precisa dialogar com o devir, com a diferença, com o virtual, com o novo, com os acontecimentos.
Dá, assim, na interface do real com a realteridade. Isto é,
• no emaranhado das situações caosmóticas ,
• no virtual
• no acontecimento
A relação molar e molecular emerge assim enquanto objeto de pesquisa.
Naufraga-se o império monolítico do molar.
E as linhas de fuga - trânsfugas - brilham no dispositivo de pesquisa esquizoanalitico como analisadores privilegiados.
Provar, com-provar, reproduzir, generalizar são critérios da pesquisa científica positivista e co-irmãs.
Na esquizoanálise o valor reside em:
a) se funciona e como funciona;
b) no afetar e ser afetado;
c) e no traduzir e propiciar acontecimentos.
À guisa de uma síntese preliminar. Uma episteme às avessas.
Cabe, assim, sistematizar orientações que nos deve acompanhar nesta viagem epistemológica e metodológica.
A esquizoanálise ou pragmática universal define-se com duas funções. Uma negativa, raspagem dos registros e controles e dos mecanismos de antiprodução; e uma positiva, agenciar, maquinar, potencializar a potência do acontecimento.
Um saber e um modo de viver que opta por intensificar o que funciona em detrimento da capacidade heurística do mundo previsível das segmentaridades duras, dos espaços estriados.
Embora, revele os aparelhos de captura, as ordenações quadriculadas do real, para ela '' não há nada para decifrar, porque as representações não interessam tanto quanto as forças '' (Baremblitt, p.96).
O que é preciso '' é introduzir o desejo na produção e a produção no desejo'' (Baremblitt, p.96).
Já que a ''essência do real é a produção desejante, ou seja, a incessante metamorfose geradora de diferenças inovadoras que se originam ao acaso''. (idem)
Deste modo, ela só admite causas no pólo paranóico das entidades molares, pólo capturante e antiprodutivo, já que o outro pólo, os processos moleculares (pólo esquizóide) são produtivo - desejante - e revolucionário e , por isso,
Pensáveis a partir dos oito princípios descartáveis, descritos por Guattari no Revolução Molecular, e clarificados no Caosmose (a irreversibilidade do encontro enquanto acontecimento, a singularização, a heterogênese e a necessitação).
Orlandi delimita o esquizoagir e pensar como filosofia da diferença, da imanência e teoria da multiplicidade, mas essencialmente como algo mais - linhas de ação da diferença, praticadas e tematizadas, num constante estado de experimentação. Fluxos intensivos e potências expressivas e interrogativas que experimentam a si mesmas nos encontros provocados por elas ou nos encontros que lhe são impostos por outras linhas.
Deleuze - Pensa; para além da lógica formal ou dialética; pensa:
. um plano de consistência que é o plano de imanência pensada no sentido geográfico (seção, interseção, diagrama);
. e um agir, pensar, fazer que é o da constante liberação de algo ( vide Aliez );
portanto, eleva o empirismo de Hume a uma potência superior;
. potencializa-a o imaginar, o poder de dramatizar, fonte de síntese assimétrica do sensível; do imaginar vagabundeando com consciência de larva, oscilando entre a ciência e o delírio;
Daí, Orlandi, define o fazer/agir esquizoanalítico com o conceito de metamorfoseante.
Villani, assim disseca uma possível anomalia metafísica de Deleuze. Diz:
é uma metafísica das multiplicidades e das singularidades, que permite a emergência do novo e requer, entre outras coisas, uma univocidade do ser;
é uma filosofia da vida, onde à margem da imagem assenta-se o real em seu pulular;
sempre recentrado sobre uma imanência firme em seu princípio;
ele - Deleuze - é um labirinto, máquina de desnortear / orientar;
uma filosofia larvar, monstruosa;
e é marcada pelo e... e de conexão imanente, transcendental, na virtualidade e na univocidade de se dar sem objetos fixos, porém, no plano do CsO, espaço liso, deserto.
E é deste modo, que vê-se em Deleuze um Empirismo Transcendental, onde segundo Gil, o CsO desfaz-se as séries e anula o conflito pelo encontro entre os terrores da profundidade e os jogos da superfície.
Do Antiédipo, surge o glorioso, o intensivo- o CsO, superfície - suporte do desejo, das sínteses conectivas, disjuntivas e conjuntiva
É experimentação...
A palavra dá-se fluxo que gera devires.
Pensar e agir maquínico, perspicazmente, é definido por Baremblitt como um Materialismo Neofuncionalista Maquínico.
TOQUES METODOLÓGICOS
Forma de pensar, modo de ser e maneira de viver não tem método próprio.
''Tem princípios teóricos de compreensão que permite a invenção de uma metodologia e de técnicas, táticas e estratégias '' (Baremblitt, pg. 94).
Cada investigação é singular.
E o método inventado também singularmente. Construído, tecido provisoriamente; híbrido, um bricoller de método.
Neste esforço, cabe destacar o valor:
do uso dos roubos;
da riqueza de uma caixa-de-ferramentas;
das implicações superadoras do pseudo-neutralidade;
da potência do que um corpo pode, do experiencial;
do afetar e ser afetado, das ressonâncias;
da leitura das superfícies e do estriado segmentar;
da abertura visceral ao acaso, ao diferente, ao minoritário, ao acontecimento;
do bricolagem (os bricollers);
do cut- up
do perambular surrealista
enfim, do inventar, inventar e inventar. Do encontro, das paixões alegres...
Pois como afirma Baremblitt: ''Tal inventiva tem como proposta 'metodológica' sui generis a Intuição, o uso disjunto das Faculdades, o emprego das técnicas de Cut- up e da colagem, e a plena consideração do Acaso para o exercício, de Pensares sem Fundamento, sem sistemática, sem meta- categorias transcendentes. Pensares inexatos, mas rigorosos, de realidades pluripotenciais e imprevisíveis, cartografias sempre 'princeps' de transmigrações e conjuntos difusos''. pg.45
Uma composição interna rizomática...
Pesquisa- máquina livro.
O Estilo - ''seu movimento, sua velocidade, sua longitude e latitude, sua densidade, sua intensidade, que o permite, ou não, contribuir para inventar mundos. Estes mundos podem ser relatados por espécies de Diários de Bordo. É sabido que uma carta de navegação é um 'mapa relato, não apenas objetivo, mas também 'subjetivo', 'político' etc, que só serve para uma viagem, que só expressa a singularidade única e irrepetível DESSA viagem, o que não impede que outros viajantes dele se sirvam para construir sua própria trajetória, sempre experimental, sempre aventureira. '' (Baremblitt, pg.59).
Inventar é o método, o contra o método.
No fundo, trata de se inventar método deleuzeando, isto é, construindo a pesquisa como dispositivo, máquina de guerra ou ainda num fazer à moda da criança, do bárbaro e do louco.
Entre a ciência e o delírio...
Num vagabundear larvar...
Ou num carnavalizar a rotina...
Sempre, sempre poetizando o amanhã.
''Mangueira é
Um canto de fé
Que leva a vida
Na poeira e no pé''
Aliez, E (org). Giles Deleuze: uma vida filosófica. São Paulo, Ed 34, 2000.
Baremblitt, G. Compêndio de Análise Institucional. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos,1992.
Baremblitt, G. Introdução à Esquizoanálise. Belo Horizonte, Inst. Felix Guattari, 1998.
Bichuetti, J. Crisevida. Belo Horizonte, Inst. Felix Guattari, 2000.
Deleuze, G. Conversações. São Paulo, Ed. 34, 1992.
Deleuze, G & Guattari, F Antiédipo. Lisboa, Assírio & Alvim, 1966.
Deleuze, G & Guattari, F. O que é filosofia. São Paulo, Ed. 34, 2001.
Deleuze, G & Parnet, C. Diálogos. São Paulo, Escuta, 1998.
Guattari, F. Inconsciente Maquínico. Campinas, Papirus, 1988.
Guattari, F. Caosmose. São Paulo, Ed. 34 2000.
Guattari, F. & Rolnik, S. Cartografia do desejo. Petrópolis, Vozes, 2000.
Gil, J. Diferença e negação em Fernando Pessoa. Rio de Janeiro, Relume - Dumará, 2000.
Hard, M. Gilez Deleuze. Um aprendizado em filosofia. São Paulo, Ed 34, 1996.
Lins, D (org). Nietzsche e Deleuze - Intensidade e Paixão. Rio de Janeiro, Relume - Dumará, 2000.
Lins, D (org). Nietzsche e Deleuze. Que pode o corpo. Rio de Janeiro, Relume - Dumará, 2000.
Lins, D. Antonin Artaud. O artesão do corpo sem orgãos. Rio de Janeiro, Relume - Dumará, 2000.
Machado, R. Deleuze e a filosofia. Rio de Janeiro. Graal, 1990.
Rago, M (org). Imagens de Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro, DP & A, 2002.
Rolnik, S. Cartografia Sentimental. São Paulo, Estação Liberdade, 1989.
''A felicidade tem muitos rostos. Viajar é provavelmente um deles.Entregue suas flores a quem cuidar delas e comece e recomece.Nenhuma viagem é definitiva.''
José Saramago - A caverna
DELEUZEAR
Este texto não se destina à leitura do aprendizado lógico, onde as palavras racionalmente tentam retratar a vida. Deve ser lido deixando as palavras afetarem ou seja deve ser lido pela pele. E da pele, mais do que decodificadas cerebralmente, elas teriam melhor uso se degustadas visceralmente.
Este pequeno dicionário é um conjunto de conceituações que visam facilitar o uso da esquizoanálise. E foi tecido num lugar, nas Geraes de Guimarães Rosa e Milton Nascimento. Serra do Curral e Jequitinhonha.
Está plantado na Serra da Canastra e ali dialoga com o Velho Chico.
Talvez, sirvam para o uso de pesquisadores que querem pesquisar nas correntezas de intensidade da vida e para os que vivendo, buscam afirmar a vida como ato de potência e, assim, pesquisam.
Ou seja, destina-se a efetuar em qualquer prática a esquizoanálise como um jeito de viver.
Carnavalizar (dos Tribalistas) - brincar, outrando-se e apagando o cinzento com a pujança do arco-íris. Versão tupiniquim das paixões alegres de Spinosa.
Destinar-se - autorar o destino, destinando-se ao novo, ao diferente, à vida.
Homem-Travessia - desapegar-se do ser e ser da travessia.
Processo Esquizoonte (de Baremblitt.) - vida inventiva, nômade; mas que baila nos redemoinhos da inovação fagulhando cristais germinais da realteridade.
Metamorfoseante (de Orlandi) - inventar permanentemente o próprio reinventar ou borboletear-se nos ventos do devir. (1)
Outrar-se ( de José Gil ) - devir-se criança sendo outros. Uma pedra que é flor que é poeta que é orvalho. Um pessoa que é pessoas, pessoas que é Pessoa, só para verdejarem nas curvas de uma linha reta.
Vagabundeando - Ter por direção ir, ir sem norte, sem razão. Ir no prazer de vagalumiar-se; de vagar, de perambular. De ciganear-se... (2)
Aconteciar - dar-se ao acontecimento com a alegria que a semente dá-se ao jardim, ao horto ou ao matagal. Sendo dele não um porta- voz, mas uma porta-bandeira e um mestre sala, aceitando versá-lo com o próprio corpo.
Dramatizar - imaginar, vivendo visceralmente. Teatralizar com as entranhas, com a pele pulsando nos arrepios da lua cheia da realteridade. (3)
Horizonte Virtual - plano imanente que deve ser consubstancializado (consistência) pelo processo de pesquisa, desvelando, assim, as tendências emergentes do novo, as potências, os devires incubados, e/ou experienciados á margem, minoritários. (4)
Escriba - máquina de pena viva desenhando as anotações de uma viagem, tendo por tinteiro o sangue poético e profético das miragens e o suor e as lágrimas que escutam as vozes da estrada. (5)
Escaninhos do Real - diagrama do real organizado com seus registros e esporões de virtualidades.
Situações Caosmóticas - a infância, a loucura e o delírio, a paixão, a arte: a encruzilhada do sertão. (6)
Pulsar - empirismo ativo e vital de não apenas saber por pesar ou medir, mas de experiencialmente maquinar com... (7)
Brilhar - o pesquisador positivista deve-se neutrar; o esquizoanalista num devir ''Tropicália'' deve performaticamente brilhar.
Trama Rizomática - na pesquisa é a artimanha de uma rede arquitetada para saber da vida e permitir a vida liberar-se dos saberes e saber viver.
Efeito Tarde - o valor de realteridade do estatisticamente minoritário ou de como apreender e se apaixonar pelas linhas de fuga, relativizando o peso do majoritariamente regular. (8)
Efeito Ayer - dionizar as práticas e gesta grupos que conjuguem a seresta, a catira; o canto das geraes num devir híbrido onde a força guerreira de Helena Greco se enlace na ternura de um beijo. ''Tudo o que move é sagrado e remove as montanhas... A abelha fazendo o mel... No estio se derreter...'' E gestar o século deleuzeano: o reino encantado do prazer. (9)
Efeito Nadya - andar, perambular sem rumo ao acaso, aleatoriamente, aberto a experienciar acontecimentos - que precipitam novos sentidos, rupturas, inovações.
Baseado na sincronicidade ou nas novas faculdades.
Dar-se ao imprevisível, ao inusitado.
Estar aonde ocorrem os acontecimentos movidos automaticamente pelo acaso.
Efeito Carmem - ciganear- se, travestida de um elegante costume, perfume e linguajar organizado com clareza, precisão e objetividade, expondo a pesquisa com problema, justificativa, objetivos, material e método, referências sistematizadas.
Camuflagem necessária à sobrevivência da esquizoanálise no mundo acadêmico.
O sentido esquizoanalítico dá rumo, através do ruflar das castanholas, do sapateado flamenco e da força guerreira da Catalunha que na pesquisa abre fissuras de onde se ouve '' Nós somos companheiros da tribo de Peri ; das lutas...'' Ou ainda, '' Liberdade, liberdade; abre as asas sobre nós '', porque '' agora, só me resta sonhar''.
XXX
Este Brincar com as palavras no processo de se dialogar sobre o método de investigação na esquizoanálise tem múltiplos sentidos.
Alguns talvez me digam. Aqui direi os que me moveram.
Primeiro, de concordar com Orlandi (12), a esquizoanálise é marcada pela constante liberação de algo.
Libera-se:
o Pensamento da representação;
a diferença da identidade;
o para- senso do bom senso;
a multiplicidade do uno e do múltiplo;
o tempo de suas amarras cronológicas;
o desejo da falta;
o CsO do organismo;
o inconsciente da sua reterritorialização familiar;
o acontecimento das coisas em que ele se efetua;
as línguas menores da gramática;
e, então, o conceito se libera e se dá num surfar de idéias.
Segundo, de pensar útil a uma máquina de pesquisa ou de vida, a proposição de D. Hélder Câmara:
``Eu gostaria de ser uma simples poça d'água para refletir o céu'' D. Hélder Camara
E finalmente, a de entender que urge na produção do conhecimento, nos movimentos sociais, na clínica, enfim, na vida, escutarmos o grito rebelde do líder zapatista Subcomandante Marcos:
''Irmãos: A humanidade vive perto de todos nós e, como o coração, prefere o lado esquerdo. Devemos encontrá-la, temos de nos encontrar.Não é preciso conquistar o mundo. Basta fazê-lo de novo.Nós. Hoje.''
Subcomandante Marcos
Notas
1. O esquizo de Deleuze-Guattari é um conceito-equivalente no impacto ao processo esquizoonte de Baremblitt, ao metamorfoseante de Orlandi, e ao Homem-Travessia de Guimarães Rosa: ``o diabo não existe. Se há... há homem humano. Travessia'' (Grande Sertão: Veredas).
2. Inspirado em André Breton e seu perambular (Nadya)
3. O método de dramatizar, para Deleuze, é extremamente fértil, justamente por não ser simples imitação. Ele o situa no campo da experimentação.
4. O oceano de uma pesquisa onde nadam, surfam, navegam as linhas de fuga.
5. Somos todos escribas, se abandonamos a neutralidade científica e pesquisamos à la Kafka na literatura e numa ``pesquisa menor'' a realizamos como desterritorialização do saber canônico oficial, como ramificação política e como valoração coletiva.
6. Caosmose, potência de autopoiese e auto-organizarão do caos, onde do caótico emerge formações de hipercomplexidade. De Guattari (caosmose).
7. Pesquisar numa viagem onde se produz por ressonâncias, por afectos e perceptos.
8. O papel de Gabriel Tarde. O valor do minoritário, do estranho, do que foge a linha de regularidade do instituído.
9. Inspirado na tese de Dra Patrícia Ayer.
10. De André Breton (Nadya)
11. Homenagem a Dra Carmen, do Instituto Felix Guattari que sendo inovadora por militância e fé; ensina método científico permitindo no seu próprio interior o método de inventar um método.
12. Texto de Orlandi no livro ``Giles Deleuze: uma vida filosófica''. Org:Aliez,E
• este texto faz parte de uma obra: esquizoanálise e produção do conhecimento
Um comentário:
Ótimo texto!!!
Poético, delirante...
Adorei!
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