ENTRE PEDRAS, GIRASSÓIS
JORGE BICHUETTI
D
Delírio:
no sítio da desrazão,
traçando no céu u’a vida
vida em revolução...
Deleuze:
Puro devir generoso
rizomático saber:
o diferente do poço
ele tira e o faz viver.
Desejo:
inundando de prazer;
o édipo toca a sirene,
cortando o livre fazer.Caldeirão eferfercente
de pulsões desejantes;exponenciais viajantes.
Desterritorialização:
Desteritorializar
é efeito inebriante;
vive-se um pleno voar
numa nuvem flutuante.
Devir:
Somos iguais e cinzentos...
Ó! Pobres uniformizados;já o devir são inventos:
novos deuses orvalhados
Dispositivo:
Arquiteta-se criativo
elos de produção:
isto é o dispositivo,
conexões para ação...
E
Efeitos:
entranha-se o ato e o ator;
ó! é funcionalidade
entre a obra e o criador
Entre:
Uma flor é carinho,
um convite à paixão;
mas entre a flor e o ninho
brota uma nova inspiração.
Esperança:
Tem-se, na fé, esperança,feita de passividade;
já no devir criança,ela é realteridade.
Experimentos vitais:
Experimentos vitais
são modos da vida ampliar;
contrário aos comensais,
para os quais é só copiar.
Esquizoanálise:
Por metamorfoseantes
alegrias: ovo, devir..
Não às cópias replicantes;
um sim ao povo porvir...
Esquizodrama:
o que o corpo pode, vida
multiplicitando uma ala
de intensidade florida...Esquizoonte:
Processo esquizoonte
é a entranha do devir;
na linha do horizonte,
o novo sempre a luzir.
F
Falos:
Voz furiosa e dura,
só é a força do falos;
a potência da ternura
suga a flor, cortando talos...
Fluxo é pura energia,,
ondulando os encontros;
as trocas sem simetria
reúnem deuses e monstros..
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