Desassossego (Margarete Amorim, maio, 2010)
A noite entrou
Em meu quarto mais íntimo
Como aleluias pela janela
Buscando a luz
Que se apagava lentamente.
O caminho infinito
Parou na curva da estrada.
Algo ruim
Penetrou em minhas veias
E poluiu minhas idéias
Que antes fluíam
Com o frescor e a confianças
Das águas do riacho,
Que sabem que é só ir.
Tem pessoas e situações
Que conseguem matar
A vida de nossa alma.
Mas a poesia
Liberta-nos de suas garras.
A noite se torna uma criança
As aleluias vão descansar
E a curva da estrada
Convida a olhar para os lados
E não para frente:
Nunca havia visto aquelas flores na beira da estrada.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário