segunda-feira, 9 de julho de 2012

POESIA: EN-CANTOS... O AMOR.

           ERRÂNCIA
                     Jorge Bichuetti


Não sou triste. Minha lágrima é 
um fio de mina que corre na vida agreste
dos que ousam sonhar, alucinando, hoje,
o canto livre das campinas do amanhã...


Não sou alegre. Meu riso é
o eco das pipas que visitando o azul do horizonte,
e ele sabe que para a vida verdejar, basta
a coragem de nas manhãs
soprar com o vento
as cinzas do passado...


EN-CANTOS... O AMOR.
Jorge Bichuetti

Longe, andei... para nada
encontrar no meio das multidões...

Mas, na Lua refletida no mar
descobri a vida florida nos
en-cantos... o amor.

E o amor floresceu
nos becos turvos
do meu coração vadio...


10/07/2012- grupo de estudos da obra de juvenal arduini 
e sobre dependência química.
19:00 - rua capitão domingos, 1079. abadia. uberaba, mg / brasil

4 comentários:

Concha Rousia disse...

A tua poesia me enche de vida, de esperança... adoro te vir visitar, e venho tão poucas vezes, vou ter que me mimar mais :) e vir.... Abraços com carinho...

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Concha; quando vou a sua república sinto-me renovado no desejo de ir, voando com risos e lágrimas, mas entre cantos... meu carinho com sonhos azuis; jorge

Adilson Shiva - Rio de Janeiro - Brazil disse...

boa madrugada , meu companheiro
Sobre o amor - Mais ainda ....

O tempo... E o amor

O tempo pára num beijo,
Num suspiro de amor
Ou num orgasmo,

Meu bem...
Não se espante
E nem se encante
Com as coisas que lhe digo.

O amor é uma coisa frágil,
Aguça o desejo,
Esvai-se num desatino,
Às vezes rápido como um espasmo,
Outras, o dom do divino,
Ou desilusão e desencontros
Entre a rosa e o cravo...

Mas...
O tempo pára num beijo,
Num suspiro de amor
Ou num orgasmo.

(©By Adilson S. Silva)

Abraços

Adilson

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Adilson, sua poesia é a visceralidade do amor no pó do caminho; abs ternos...
As ternos, jorge