AS TRÊS ECOLOGIAS

                                                                     JORGE BICHUETTI

2012. Sinistras previsões falam do fim... Maias, Nostradamus e os estudiosas do meio ambiente...
Cada dia a realidade se mostra como uma emergência, que negligenciamos confiando na Natureza...
Afinal, ela sempre foi uma boa mãe... Acolhedora, com encantos e maravilhas que nos faz acreditar que o próprio paraíso é aqui...
No entanto, estamos equivocados: agora, é sta mãe bondosa que está ameaçada, com uma corda no pescoço...
Destrimos a Natureza e ela hoje agoniza e como todo enfermo, espera... Espera que alguém faça algo e a salve...
Que planeta desejamos legar para os nossos descendentes? Ou nem mesmo o direito à vida lhe legaremos...
Este é o panorama real da problemática ecológica.
Felix Guattari nos fala deste drama, e nomeia como As Três Ecologias, imanentes e interconectadas, elas vivenciam dramáticas situações onde o perigo da destruição e do fim, coloca-se o caminho da humanidade numa encruzilhada.
Ecologias: do  meio ambiente, das relações sociais e da subjetividade humana.
Exploramos o meio ambiente, danificando-o... Poluição, desmatamento, extinção e restrição da biodiversidade, aquecimento global, contaminação nuclear, agentes tõxicos, lixões, mudanças climáticas, empobrecimento e intoxicação dos solos, esgotamento de recursos...
Exploramos na lógica da acumulação capitalista, que nela via somente uma fonte de enriquecimento.A fome de lucros , no capitalismo é inesgotável...
Neste processo, geramos relações vis de exploração e dominação opresivo quue, igualmente,, danificou o socius, a nossa vida social.. Produzimos miséria e fome, analfabetismo, segregação racial e sexual, prostituição, marginalidade e violência, guerras, doenças...
E a subjetividade engendrada neste contexto da relação homem-natureza se revelou uma idiossincrassia da vida: somos narcisistas, individualistas, competitivos, consumistas, adoradores do poder, falocêntricos, submissos ou opressores, corruptos...
Assim,, nos parece que já não há espaço para tolerância se desejamos a continuidadde da vida na Terra...
As mudanças são emergências, que não podem aguardar a morosidade da humanidade que teima em não se ver à beira do caos..
Que fazer?
Amemos e protejamos a Terra com a coibição de toda ação destrutiva e com fomento da sustentabilidade e da educação ambiental.
Reinventemos nossa sociablidade com coletivos e modos de produzir solidários, libertários, generosos, de respeito radiccal aos direitos huamanos e ao direito à diferença...
Abandonemos o funcionamento da falta e do poder, e passemos a criar dispositivos de produção de subjetividades livres, de afirmação da vida, de alegria e ternura, arte e amor, compaixão e responsabilidade..
vivamos: POR UMA NOVA TERRA, POR U POVO POR-VIR...