JORGE BICHUETTI
Baremblitt, numa conferência magistral, define multiplicidade como uma rede de singularidades.
Deleuze já havia afirmado que tudo se tratava de intervir e viver , buscando a morte do ego. Do ego inflexível e permanente, monolítico e delimiitado...
A potência da singularidade é a atualização da vida e na vida dos Es, a exploração da diferença e intensificação do particular, insólito e do novo.
Somos muitos...
Somos linhas infinitas de possibilidades de ação e reação, e, principalmente, criação. Vínculos diversos, funcionamentos hetergêneos...
Não somos apenas a identidade molar que nos imprimiu a existência num socius dado: a subjetividade capitalística.
Somos muitos...
Em nós, uma crinaça brinca; uma mulher se internece; uma planta floresce e frutifica; um animal delimita território e delicia-se num cio de prazer e beleza; um guerreiro luta; um anjo se plenifica suavidade e doçura...
Não precisamos reduzir nosso funcionamento aos complexos, bloqueios, nós e inibições que agasalhamos no inconsciente nuclear.
Podemos... Podemos explorar e vivenciar o inconsciente rizomático e produtico, derivando n linhas de vida e materializando um jeito de ser sempre como potência e intensidade da vida como vida que se reinventa e inventa...
Este é além-do-homem de Nietzsche.
O homem novo de Che...
O amor e a poesia, a arte de guerrear e brincar como armas de domar o cotidiano e fazê-lo perene alvorecer.
domingo, 20 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário