- "Não é fugindo de si mesmo que um povo se contrói, mas sim cultivando suas próprias raízes. Pressionar ou adulterar a personalidade de um povo é deseducá-lo." p. 121
- " Não basta narrar a história, é preciso fazê-la. Não basta explicar o universo, é preciso construi-lo, tecê-lo dia a dia." p 121/122
- " Dessa forma, a educação deixa de ser um verniz, uma descrição superficial, para converter-se numa explosiva força de transformação do universo, num fenômeno criador. Ativa a evolução, trabalha a matéria, fecunda a natureza física, levanta as energias psíquicas, cria novos instrumentos, altera as estruturas sociais, modifica o curso dos acontecimentos, quebra a rotina, introduz novos valores, desenvolve o homem, organiza uma nova sociedade." p. 123
- " O homem é o libertador da história. A educação libertadora deve aparelhar o homem para celebrar sua emancipação real." p. 123
8 comentários:
Jorge: que grande descoberta foi para mim o Juvenal Arduini, ele fala para a alma... e fala certo quando diz que não basta com narrar a história e preciso fazê-la... concordo, narrar tb é fazer, narrar é prender, o que não se narrou fugiu... disso sabemos os galegos (e as culturas indígenas todas do planeta), temos uma história rica desde há 3000 anos, e toda morre na oralidade... invisíveis ficamos, e isso dói tanto... Faço minha a sua frase "O homem é o libertador da história. A educação libertadora deve aparelhar o homem para celebrar sua emancipação real." p. 123
Embora eu diga ser humano no lugar de 'homem'. Se puderes dá um abraço nele da minha parte, fico grata a ti e ao destino que me permite conhecer o seu pensamento, como é a vida... através de umas pessoas chegamos nas outras, eu chego a ele porque vai em ti, e ele pode saber de meu abraço porque vou tb em ti, cada pessoa é um encontro de humanidades... Abraços com carinho e desculpa lá este longo comentário, Concha
Concha, querida, é um pensador liberto; nesta época , ele não dominava o diálogo sobre as línguas menores que fazem narrativas desterritorializantes... Menor no sentido de serem a desmontagem do discurso normativo. Um lutador. Há pouco lia sobre o erotismo e recordava que otexto foi feito com 89 anos... me encanta nele também o carinho que nos acolhia e acolhe; nunca nos quis institucionalizar. É belo, lhe darei teu abraço.
Meus carinhosos abraços e mi'a ternura, jorge
Adoro esse conceito: 'desmontagem do discurso normativo' tem tudo a ver comigo, dá sim, dá meu abraço... abraço vocês dois juntos...
Jorge, as máximas de Juvenal Arduini são essencias à nossa vida. Assim como a Concha, também o conheci através de ti. Simplesmente sensacional, revolucionário do amor, poeta do devir, talvez um dos pioneiros no Brasil que aplicou os conhecimentos deleuzianos e guattarianos (corrija-me se eu estiver errada)na prática cotidiana da saúde mental, simplesmente um desbravador da realidade. Meu carinho a ti e a ele também. Quero ler seus livros, dentre eles Homem-Libertação.Beijos
Concha, darei e seguiremos como um rizoa de afirmação da vida e da liberdade, da poesia e do porvir... nos quintais que ele habita.
Abraços com carinho, jorge
Tânia, é genial: antes escrevia num diálogo marxismoe existencialismo, no lançamento do meu primeiro livro, ele se encantou com a esquizoanálise, e um mês depois a dominava melhor que nós... Um grande intelectual, um coração imenso: amigo.
Abraços com carinho, jorge
Príncipio de responsabilidade...os homens devem a ele se atentar em vez de colocar a culpa em outro!
Excelente post, Grande Bichuetti!
Abraços...saudade de suas visitas ao meu blog!
Caro Denilson: estou com saudade e não vejo a hora de poder visitá-la. Será logo; estou organizando o encontro mensal da Uni. Pop. Logo, voltarei a voar; abraços com ternura, jorge
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