PRISIONEIRO
Paulo Cecílio
então, querida,
o tempo se vai e ficamos mudos.
então, querida,
o tempo se vai e ficamos mudos.
por teu
deus silencias meditas
abrindo teus ainda belos olhos
para que eu conheça o silencio
de teus lábios
e volte a meu deserto
falta-me o fôlego
o norte moveu-se
como nos perdemos tanto?
o cheiro de incenso
exala a estranha que penetrou teu ser
assaltou nosso mundo:
entreguei pra ti o menino do mato,
o mato secou:
o consome um incêndio gelado.
eu tão livre e tua presa...
abrindo teus ainda belos olhos
para que eu conheça o silencio
de teus lábios
e volte a meu deserto
falta-me o fôlego
o norte moveu-se
como nos perdemos tanto?
o cheiro de incenso
exala a estranha que penetrou teu ser
assaltou nosso mundo:
entreguei pra ti o menino do mato,
o mato secou:
o consome um incêndio gelado.
eu tão livre e tua presa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário