Viver plenamente a liberdade exige que se busque nas selvas densas e escuras da nossa própria intimidade o nosso guerreiro esquecido; pois, só é verdadeiramente livre quem ousa viver a permanente luta pelos voos da libertação, no oceano onde se encontra navegando a sua própria subjetividade e no horizonte que se ergue diante da humanidade.
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A paz calada do oprimido é tirania introjetada; os que querem a verdadeira paz hão de cortar as amarras que silenciam a dor da lágrima que cai solitária e desolada... Para agenciar o novo, é preciso libertar o sonho e a palavra, a arte e a paixão... Exercícios de compaixão ativa.
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A vida de apatia e submissão é vida vegetativa; vida esquartejada.
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A cólera e a rebeldia são expressões da vida-amor se funcionam, no hoje, como ponte para o amanhã, sobre o abismo da opressão.
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A arte é revolução vitalizante e inovadora nos territórios da subjetividade... Quem não vê, assim, também, não percebe que o sustentáculo do poder opressivo e excludente se sustenta nos que desumanizados pela tirania capilarizada da violência normativa, calam no ser humano o desejo de ser, viver e brilhar...
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Amor que se alegra no prazer, não se inquietando e se indignando com a dor e a sangria que violenta o outro, A mãe Terra e própria vida... poder durar algum tempo, porém, esgota-se no próprio egoísmo. O narcisismo é um pedra no caminho da felicidade... Para amar, é preciso saber dar e se dar...
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A música é a cantiga da vida que já não canta para os que só escutam a própria voz. Ouvi-la é desfazer-se da couraça de insensibilidade e abrir para uma nova suavidade.
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A sociabilidade solidária é a única saída na encruzilhada da história. Sem ela, reificamos um funcionamento regressivo e narcísico que nos leva a destrutividade e a própria autodestruição. O narcisismo, na subjetividade e no socius, é autofágico: come e corrói a si próprio...
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Para a vida do do outro, podemos ser um abismo ou uma ponte... E há os que amando demais, conseguem ser asas...
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A arte tece asas... Libertação in natura.
8 comentários:
Carissimo jorge.
Hoje terei se Deus quizer e sem desencontro minha terapia com você.Não da entretanto para esperar o comentário da frase do seu blog de hoje: PEÇO-LHE PERMISSÃO para coloca-la num blog meu Um beijo e até mais logo Santuzza
Santuzza, toda permissão do mundo: você teve ter toda liberdade que nosso vínculo de amizade e companheirismo lhe dão... pois a tenho com ternura e admiração. Abraços com carinho; jorge
Dr. Jorge, saudades!
No inicio,momentos mais suaves: aprendizado,conhecimento, silencio, sorriso...
O tempo vai passando e vai ficando terrível: medo, desespero, raiva,
pânico aflorado,insegurança, uma bagunça de sentimentos.
Hospital..Um horror!
Afetuoso abraço.
Beijinhos na minha co-terapeuta Lua!
O amigo Adelmo já esreve conosco duas vezes,e falamos sobre o Blog.
Sou Eu, viu!
Prazer imenso cantar contigo, e receber o convite para cantar... Hoje estive no Obradoiro, é tão lindo ver a resitência com a alegria com que a levam... Abraços com carinho e cantigas libertadoras, para tecer asas :) e forças para voar, Concha
Querida amiga, distante me vejo perto , sentindo tuas dores e angústias...a esperança é uma flor que nasce no chão duroe o deserto fica fértil. O hospital é frio, feito a madrugada; logo, nascerá o sol. Confie. Luínha te manda mil beijinhos, estamos ccm saudade. Paz, forças e bom ânimo. Abraços , jorge
conchaa: sim, cantaremos o raiar da aurora no vada que se reinventa na poesia e nas insurgências, meu abraços a todos e aos companheiros de sonhos e vida, jorge
Sua poesia e filosofia e uma leitura suave como se as palavras fossem sonhos,amo demais o que escreve assim vou aprender bastante já que meu português e pobre demais.beijinhos de amor e paz linda sexta!!
Rosi: amo a poesia e a filosofia e amo a literatura e aoo a socialogia; e como vivo apaixonado a clínica e a luta social, nos textos dialogo com estas ressôncias que junto com a natureza compõem o ppovoamento da minha vida. Adoro também sua poesia e no fim de semana irei vê-la com cuidado, abraços com carinho, jorge
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