Sentindo-a sempre junto e ausente.
Jamais completar o enlevo de seus braços.
E nem das fontes invioláveis de seus olhos,
sofrer o travo mais fundo.
Ter o pórtico e a perspectiva do mundo,
o perfil de seus erros,
os descaminhos do sonho.
Nunca porém de seus ermos medonhos,
O desamor de seu saibro mais fundo.
Caminhar como se não caminhara,
a resolver no desolado lanço dos passos
a incerteza derradeira que nem sonhara. CONCEITO
O homem se vê pelo homem,
efígie presa à própria medalha.
do livro: poesia em uberaba: do modernismo à vanguarda / guido bilharinho
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