DILMA 13 - CRESCE A ESPERANÇA
Pedro Tierra
De onde vem essa mulher
que bate à nossa porta 500 anos depois?
Reconheço esse rosto estampado
em pano e bandeiras e lhes digo:
vem da madrugada que acendemos
no coração da noite.
De onde vem essa mulher
que bate às portas do país dos patriarcas
em nome dos que estavam famintos
e agora têm pão e trabalho?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem dos rios subterrâneos da esperança,
que fecundaram o trigo e fermentaram o pão.
As mãos do metalúrgico,
as mãos da multidão inumerável
moldaram na doçura do barro
e no metal oculto dos sonhos
a vontade e a têmpera
para disputar o país.
Dilma se aparta da luz
que esculpiu seu rosto
ante os olhos da multidão
para disputar o país,
para governar o país.
De onde vem essa mulher
que bate à nossa porta 500 anos depois?
Reconheço esse rosto estampado
em pano e bandeiras e lhes digo:
vem da madrugada que acendemos
no coração da noite.
De onde vem essa mulher
que bate às portas do país dos patriarcas
em nome dos que estavam famintos
e agora têm pão e trabalho?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem dos rios subterrâneos da esperança,
que fecundaram o trigo e fermentaram o pão.
De onde vem essa mulher
que apedrejam, mas não se detém,
protegida pelas mãos aflitas dos pobres
que invadiram os espaços de mando?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem do lado esquerdo do peito.
Por minha boca de clamores e silêncios
ecoe a voz da geração insubmissa
para contar sob sol da praça
aos que nasceram e aos que nascerão
de onde vem essa mulher.
Que rosto tem, que sonhos traz?
Não me falte agora a palavra que retive
ou que iludiu a fúria dos carrascos
durante o tempo sombrio
que nos coube combater.
Filha do espanto e da indignação,
filha da liberdade e da coragem,
recortado o rosto e o riso como centelha:
metal e flor, madeira e memória.
No continente de esporas de prata
e rebenque,
o sonho dissolve a treva espessa,
recolhe os cambaus, a brutalidade, o pelourinho,
afasta a força que sufoca e silencia
séculos de alcova, estupro e tirania
e lança luz sobre o rosto dessa mulher
que bate às portas do nosso coração.
que apedrejam, mas não se detém,
protegida pelas mãos aflitas dos pobres
que invadiram os espaços de mando?
Reconheço esse rosto e lhes digo:
vem do lado esquerdo do peito.
Por minha boca de clamores e silêncios
ecoe a voz da geração insubmissa
para contar sob sol da praça
aos que nasceram e aos que nascerão
de onde vem essa mulher.
Que rosto tem, que sonhos traz?
Não me falte agora a palavra que retive
ou que iludiu a fúria dos carrascos
durante o tempo sombrio
que nos coube combater.
Filha do espanto e da indignação,
filha da liberdade e da coragem,
recortado o rosto e o riso como centelha:
metal e flor, madeira e memória.
No continente de esporas de prata
e rebenque,
o sonho dissolve a treva espessa,
recolhe os cambaus, a brutalidade, o pelourinho,
afasta a força que sufoca e silencia
séculos de alcova, estupro e tirania
e lança luz sobre o rosto dessa mulher
que bate às portas do nosso coração.
As mãos do metalúrgico,
as mãos da multidão inumerável
moldaram na doçura do barro
e no metal oculto dos sonhos
a vontade e a têmpera
para disputar o país.
Dilma se aparta da luz
que esculpiu seu rosto
ante os olhos da multidão
para disputar o país,
para governar o país.
Noite clara... meus pensamentos serenos e lúcidos, espera o amanhecer...
Os pássaros cantarão... Os girassóis florirão com a vivacidade da vida pintada de esperança.
Votarei: Dilma Presidente...
Ameaçãs dizem que o Papa está preocupado...
Outros, dizem que Dr Bezerra, dos espíritas, está de vígília...
Estou tranquilo na companhia de Frei Betto, Leonardo Boff, Chico Buarque de Holanda....
Falaram de perigos, e se mostraram tão ententidos da realidade social brasileira que devem mesmo estarem no céu do Vaticano e nos palácios de Nosso Lar...
Meus senhores, os perigos não são perigos, são a face crua e sangrenta de um povo que apenas aguenta...
A guerra civil corre solta na favela, na esquina e a muito a navalha é um cartão de crédito...
Mulheres morrem diariamente: nas clínicas de aborto clanndestino, de violência doméstica e de abuso sexual...
Crianças trabalham arriscando a própria vida e outras perdem esta vida na overdose do crackk...
E eles - os santos dignos porta-vozes do Alto - preiteiam que o Brasil volte à opressão do neoliberalismo brutal de fome, miséria, desemprego, de privatizações, de abandono social....
Como no Auto da Compadecida, eu apelo...
Apelo para Nossa Senhora...
Senhora não permita que o povo seja de novo iludido... Falha, por nós, minha santinha!...
Dilma presidente - pelos pobres, pelos desvalidos... Pelo pão há muito subtraído e só agora, de novo, multiplicado...
Pela solidariedade e pelas liberades democráticas - Dilma Presidente..
Lula será continuado no caminho das ações de Dilma Roussefft...
Um inferno foi transformado e continuará sendo reconstruído no paradigma do amor e da partilha, da generosiade e da justiça...
e iiso não fé que negue que ocorre com a alegria e a graça de deus!...
2 comentários:
Jorge, muito obrigado por ter postado esta poesia. Amanhã é dia de alegria e espernça, da continuidade de um sonho onde podemos semear o trigo e compartilhar o pão. Por tudo isso que expressou, são também meus sentimentos. Estou com Lula e Dilma por um Brasil solidário, e que os anjos falem amém. Dilma 13
Dilma presidente: 13, o brilho da estrela...
estrela-guia de nossas esperanças e estrela-inspiração de toda solidariedade.
Abraços jorge
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