Querido amigo e Mestre Jorge!
Se posso definir a multiplicidade que senti em Uberaba... só somos livres se estivermos fortes e juntos!
"Vivir combatiendo!" (Madres de la Plaza de Mayo) É isso que senti ficar mais claro e forte em mim, porque lá encontrei parceiros para isso.
Lá posso dizer que o afecto de guerrilha se fortaleceu ainda mais, porque lá fomos alegres. E só podemos ser alegres se somos fortes e só somos fortes estando juntos, compartilhando afectos, nos acompanhando.
Eu disse na assembléia "Tem muito deleuzeano por aí, mas quando a gente vê aqui pão de queijo a 50 centavos é porque se está fazendo economia solidária, se está fazendo esquizoanálise até no pão de queijo e isso, isso tá muito difícil de encontrar nos deleuzeanos por aí."
O Congresso foi construído coletivamente e foi capaz de produzir muita alegria, muito amor e companheirismo entre as pessoas. Como definiu bem o Kazi: política amorosa. Foi capaz de combater com muita força, em cada gesto, ao mesmo tempo que com muita alegria e carinho.
Ficamos, meu coletivo e eu, até o fim do esquizodrama coletivo, ou seja, até meia-noite. Há muito que não sentia o peito sufocado de sensações tão fortes e alegres, de amores tão genuínos e delicados. E posso dizer: é pouco! Que venha mais!
Vivemos entediados, num modo de subjetividade que faz tudo para sermos felizes, que coloca a meta da vida na felicidade... mas como bom artista marcial, digo: não vivemos para ser felizes, mas para sermos fortes, para combater, encontrar forças mais fortes que as nossas e tomá-las. Felicidade é essa miséria que encontramos no shopping. Mas a alegria, não! A alegria é uma força e só tem como ficar mais forte de alegria produzindo esses encontros como foi o congresso, cheio de cuidado e amor, misturado com guerrilha e combate. Combate-se não para destruir, para vencer, mas para ficarmos fortes, nos alegramos.
Em Uberaba encontrei o punho duro, o afecto projétil da máquina de guerra. Mas também encontrei o CsO do amor mais delicado, mais corajoso, de pessoas fortes, que não têm medo de abraçar de corpo inteiro, de tronco inteiro, de frente.
Se posso definir a multiplicidade que senti em Uberaba... só somos livres se estivermos fortes e juntos!
"Vivir combatiendo!" (Madres de la Plaza de Mayo) É isso que senti ficar mais claro e forte em mim, porque lá encontrei parceiros para isso.
Lá posso dizer que o afecto de guerrilha se fortaleceu ainda mais, porque lá fomos alegres. E só podemos ser alegres se somos fortes e só somos fortes estando juntos, compartilhando afectos, nos acompanhando.
Eu disse na assembléia "Tem muito deleuzeano por aí, mas quando a gente vê aqui pão de queijo a 50 centavos é porque se está fazendo economia solidária, se está fazendo esquizoanálise até no pão de queijo e isso, isso tá muito difícil de encontrar nos deleuzeanos por aí."
O Congresso foi construído coletivamente e foi capaz de produzir muita alegria, muito amor e companheirismo entre as pessoas. Como definiu bem o Kazi: política amorosa. Foi capaz de combater com muita força, em cada gesto, ao mesmo tempo que com muita alegria e carinho.
Ficamos, meu coletivo e eu, até o fim do esquizodrama coletivo, ou seja, até meia-noite. Há muito que não sentia o peito sufocado de sensações tão fortes e alegres, de amores tão genuínos e delicados. E posso dizer: é pouco! Que venha mais!
Vivemos entediados, num modo de subjetividade que faz tudo para sermos felizes, que coloca a meta da vida na felicidade... mas como bom artista marcial, digo: não vivemos para ser felizes, mas para sermos fortes, para combater, encontrar forças mais fortes que as nossas e tomá-las. Felicidade é essa miséria que encontramos no shopping. Mas a alegria, não! A alegria é uma força e só tem como ficar mais forte de alegria produzindo esses encontros como foi o congresso, cheio de cuidado e amor, misturado com guerrilha e combate. Combate-se não para destruir, para vencer, mas para ficarmos fortes, nos alegramos.
Em Uberaba encontrei o punho duro, o afecto projétil da máquina de guerra. Mas também encontrei o CsO do amor mais delicado, mais corajoso, de pessoas fortes, que não têm medo de abraçar de corpo inteiro, de tronco inteiro, de frente.
E EMOCIONADO, ACRESCENTA:
Em Uberaba não havia essa gente acadêmica, toda conformadinha, pudica e medrosa, que abraça a gente com as mãos, ou de lado. Eu cansei disso, desse jeitinho livresco e acadêmico de se apropriar de Deleuze (sem Guattari), de parecer nobre, quando se é apenas um burguês de barriga cheia, bem adaptado, bem conformado, comportadinho e envergonhado.
Uberaba me fez alegre, porque pude me surpreender com muita gente forte, porque saí mais forte e cheio de companhia de muita gente.
Só assim podemos ser livres: juntos e fortes!
Beijos e abraços!
Uberaba me fez alegre, porque pude me surpreender com muita gente forte, porque saí mais forte e cheio de companhia de muita gente.
Só assim podemos ser livres: juntos e fortes!
Beijos e abraços!
3 comentários:
Caro Fernando, com alegria compartilho com você as impressões e intensidades vividas durante o Congresso em Uberaba, aqui relatadas. Eu e algumas companheiras, já chegamos ao encontro num "estado" anunciado daquele devir. Também nós ficamos até o final, ele confirmou-se e assim permanece. Foi impressionante, mágico...
Sim, precisamos disso e muito mais!!! Agenciar acontecimentos múltiplos e diversos que nos unam e fortaleçam, que nos façam livres. Continuemos o bom combate iniciado, inventando novos modos pra isso. As armas já estão à nossa disposição: força, amor, alegria, delicadeza, arte...
Uma lembrança: Você nos despertando com o som angelical de sua harmônica. Foi maravilhoso. Ficamos muitíssimo emocionadas e agradecidas. Quanta delicadeza...
Outra lembrança: o imenso carinho com que você cuidou dos participantes no último esquizodrama, até o final. Quanta força e sensibilidade...
Sim, lutamos bravamente.
Abraço, samara.
Fernando e Samara, contam de um encontro onde Dionísio não teve dificuldade para acender o fogo da alegria, pois todos se sintonizaram num devir amizade e num perambular suavidade que vez a vida se rechear de centelhas paradisíacas. abraços com ternura jorge
Fernando, você é um farol: resistente, persistente e inovador. Os que se colocam como cavalo dos devires são, muitas vezes, chicoteados pelos homens do rebanho que querem o instituído intocável.
Alisar a vida e os caminhos nos coloca ao lado de encontros mágicos que nos permitem devir-acontecimentos, e o seu esforço de cavalo-alado dá inveja e oposição,
mas nos indica que vamos bem, pois quando a concordância a as facilidades sorrirem, talvez, aí, devemos parar e refletir, já não incomodamos.
Lhe tenho como companheiro de viagem nesta produção de vida que um dia chamará Nova Terra, Povo-vir. abraços com ternura jorge
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