JORGE BICHUETTI
Novo dia... um caminho: tarefas, dissabores, explosões de alegria... Rotina e novidades. Um dia comum.
Gerenciamos melhor os dias especiais. Neles, há um dragão e nossa espada afiada; há fada e nossos olhos enamorados.
Contudo,um dia comum é feito da mesma matéria que se tece as coisas reais, não possui a leveza e a maciez, nem o o momento fatal dos dias especiais e dos sonhos.
Existirá algum dia comum?
Construímos nossos dias e lhes damos sentido, manuseamos o tempo e podemos submergir na aborrecida rotina ou algo fazer de especial.
Uma flor... Um pássaro... Um abraço... Uma carta...
Uma caminhada pela mata, um poema visceralmente lido...
Um pão patilhado, um vinho nnuma celebração...
E aquele livro esquecido, aquele filme guardado...
Algo podemos fazer e fazê-lo com a diferença de fazê-lo, ternamente ou intensamente, com-paixão.
Eu hoje gostaria de desenhar no céu, no azul infinitom ,as palavras de Nietzsche: " Só quem suporta o caos e o frenesi é capaz de engravidar-se de uma estrela bailarina"
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Num dia comum que eu o desejo especial, celebro: Frei Beto e Frei Leonardo Boff , faróis da vida, gritam e pedem lucidez ao povo brasileiro. Uma lucidez, em honra de Chico Mendes e tantos mártires, e nela, gritam e clamam pelo voto consciente em Dilma Rosseff. Que o verde dos povos das florestas, da ecologia e da sustentabilidade se some , agora, ao brilho da estrela vermelha que se coloca contra o neoliberalismos e por políticas sociais de justiça e paz, de inclusão social.
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Num dia comum que eu o tecerei especial com você, recordemos que Guattari acreditava que o Antiédipo tinha como função capital deter o fascismo e o terrorismo, proclamemos a liberdade, vivendo nossos sonhos e lutando por um mundo de dignidade e solidariedade, ternura e justiça.
Amém...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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