Concha Rousia
Condena-me quando esteja sendo dura,
mas não me julgues por ser resistente...
do blog: republicadarousia.blogspot.com
AVES DE ARRIBAÇÃO
ADILSON S SILVA
Andavas por ai
De bar em bar
Como andorinha solta
Sem juízo, sem tento,
A recitar teu canto,
Sem medida, sem razão...
As aves migram com o tempo,
Mas teu vôo desatento
Fez-te perder o verão...
Lamentos,
Caminhos errantes,
Confunde-se o canto e o pranto
Solitária ave de arribação...
Perdeste o amado, o amante,
Por vaidade ou descuido
Ou mera distração
As aves migram com o tempo,
Aves de arribação
Tola andorinha só
Perdeu seu próprio verão
DO BLOG: RIMASTRUNCADAS.BLOGSPOT.COM
4 comentários:
Jorge querido, como já disse nalgum lugar, há uma conexão cósmica entre estes dous textos (eu acho) mas não vi até tu os colocares juntos, tua visão é ilumina o meu espelho, num dia que posso bem estar a necessitar de alguma luz, sempre um prazer imenso andar por aqui no teu espaço de liberdade, abraços com ternura, Concha
Jorge, na ocasião que Adilson escreveu esse poema, eu estava por perto e conheci essa andorinha...porque os amigos são mesmo assim...caminham junto...
Abraços...com carinho...Mila.
bom sempre deixar meus escritos repousarem aqui no seus blog ao lado de tanta coisa bela... abçs .. meu amigo
Concha, Mila e Adilson, a poesia que irradia a força da vida me encanta pelo poder de acordar em mim e nos outros a nossa capacidade ser... no caminho - um ato de luta, um gesto de carinho... um processo humanizante que liberdade o amor e a esperança nohumano solidário que nos torna -poetas -incubadoras... abraços com ternura e paz, jorge
Postar um comentário