ERRANTE
Jorge Bichuetti
errante, vago
entre pedras...
nelas, me verdejo: relva...
um estar verde
entre o lodo e as ervas...
errante, vago;
sonhando com as asas
que um dia virão;
nelas, voarei: um canto
que carregue no vento
a poesia da ternura e a
magia de ser no azul -
um nômade...
MEU FILHO
Jorge Bichuetti
Meu filho, o levo
entre flores que habitam
os fluidos do meu corpo;
ah! meu filho brinca
nos meus sonhos,
canta e me faz rir...
Só nunca me disse
porque se perdeu
entre o azul do céu
e as trilhas do chão...
Mas, eu sei... que ele
olha por mim, soltanto
pipas e bolhas de sabão,
nu'a estrela cintilante...
Assim, sigo... entendendo
o seu pueril esquecimento:
meu filho... esqueceu de nascer,
embora, sorria dami'a saudade,
dizendo: pior seria haver esquecido
de amá-lo e querê-lo,
pois assim sou teu
sem desejos de partir...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
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