terça-feira, 22 de novembro de 2011

SER OU NÃO-SER: POR UMA NOVA SUAVIDADE

                                                Jorge Bichuetti

A singularidade é o avesso do homem-série... Embora, na contemporaneidade, temos que nos esforçar para ver o brilho da singularidade que a distingue das vidas dissimuladas... Há muitas vidas que não sendo atrevidas para conquistar o poder, se fazem vidas dissimuladas, invadindo o espaço da singularidade que é um espaço do não-poder...O ser no brilho e no encantado, na criatividade abundante... desvela sua singularidade. Já todo funcionamento paranóico, persecutório, desnuda uma sede de poder.. Uma vida dissimulada apresenta-se como u'a rebeldia sementa de holofotes...
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O devir acontece... E acontece entre... Não tem autoria nem assinatura...Ele é um assassino do ego. Assim, desconfiem de toda caminho e vida que mantêm num pavonear-se histriônico.
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O passarinho que voando, abandona suas crias... Posta-se com u'a liberdade que não a possui...É escravo de si mesmo; e devir é radicalizar-se no ato de dar e se dar...
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A revolução passa por devires que nos coletiviza....Todo centralismo é fascismo dissimulado...
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O amor é um teste inquestionável da nossa capacidade de ser para além do próprio ego. Os amores simbióticos relatam vinculações que arquitetam o não-amar...
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A nossa multiciplidade é o único recurso de acessar nossa liberdade, sem tirania.
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O amor não se consuma no mercado informal das vendas de 1,99....
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Não existe relação sem vínculo; o resto é silêncio...

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