Sábado, sol claro... Nuvens diáfanas... A Luinha anda inquieta: pode ter samba... Ela já tem seus prediletos: Thereza Cristina, Diogo Nogueira e a Velha Guarda da Portela... Gostou do filme: O Mistério do Samba... Mas iremos fazer um pacto: tempo dividido, eu não vivo sem a Velha Guarda da Mangueira...
Só espero que não se rebele na hora do meu mergulho no passado: lerei Lorca e ouvirei Mercedes Sosa e Silvio Rodrigues.
Aqui, no frescor do quintal... com cheiro de mato e rosas... as folhas dos álamos rodopiando no balé do vento.
A alegria é um estado que se pode esperá-lo, passivamente... ou produzi-lo, ativamente...
Muitas vezes, acumulamos tristezas e as deixamos ocupar todo o espaço da vida... Ai, melancólicos, lentos... mergulhamos no desalento... e até fugimos da esperança para que ela não gere uma turbulência encantada e cheia de viço e vigor...
Precisamos criar o hábito de buscar, cultivar, sustentar a alegria...
Se analisamos nosso funcionamento, sabemos o que nos alegra e o que nos melancoliza...
A luta pela felicidade, já é, em si mesma, um caminho de alegria...
Diante do mundo, nos decompomos e nos entristecemos, toda vez que perdemos um jeito de viver ativo... caindo na reatividade, somos folhas arrastadas pelo vento e fagocitadas pelo cinzento da vida nublada...
Neste emaranhado de reflexões, podemos aferir que a magia da alegria é a vida afirmativa...
Viver à deriva... é vulnerabilizar-se na potência de alegrar-se e alegrar...
Ah! como soa fascinante o velho Guimarães Rosa - precisamos de mais alegria na alegria, de inda mais alegria na tristeza... para tê-la de propósito... por pura coragem...E PARA ALEGRAR NOSSA SÁBADO... ESCUTEMOS UM CANTO DE ALEGRIA PURA....
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