... PORÉM, OS CAMINHOS DA VIDA NOS CHAMAM E NEM SEMPRE NELES ENCONTRAMOS A TERNURA, O SINGELO, A CANDURA E A AMIZADE.
UNS NOS OLHAM, ASSIM, MEIO COMO SE NOS PUSESSEM DE ESCANTEIO, PARA FORA DO CAMINHO,
PARA ELES NA GRACIOSIDADE DO SAMBA, CANTEMOS:
E OLHANDO
PRO ALTO E PRA FRENTE,
MOSTREMOS NOSSO VALOR:
BUSQUEMOS UMA FILOSOFIA,
LEVE E BREJEIRA,
UMA RESISTÊNCIA, PARA SEGUIR COM NOSSA ALEGRIA:
LIVRES,
ANDARILHOS DI DIÁLOGO E DAS UTOPIAS:
O QUE IMPORTA?...
SE ATÉ NO AMOR, HAVEREMOS DE NO SIM E NO NÃO,
SACUDIR UMA LÁGRIMA; E DEPOIS JÁ REFEITO, DEVIR-SE DIGNIDADE...
RESISTIR É REINVENTAR-SE...
TECER NOVOS SONHOS, NOVOS CAMINHOS... ERGUER-SE E CONTINUAR, E UM DIA CANTAR BAIXINHO, NOSSO SOSSEGO DE GENTE,
QUE MESMO FAZENDO ONVENTOS, SOMOS A A TERNURA-VALENTE, A TERNURA DO CERRADO:
NO DIA-A-DIA, A PALAVRA
EXPRESSA, CONECTA E ATIVA... E HÁ OUTRAS PALAVRAS, FEITAS DE CINZAS,
NA FORNALHA DA INDIGNIDADE, ONDE A MORTE CAVUCA E INVENTA PAIXÕES TRISTES; ENCONTROS ENVIESADOS... DOR E AGONIA... BULLYNG E ESTIGMATIZAÇÃO.
SÓ A ALEGRIA NOS PROTEGE, POIS SÓ O RISO MATA O VENENO DOS MICROFASCISMOS... AVE, NOEL ROSA!... NOSSO NIETZSCHE DOS BOTEQUINS...
ASSIM FALOU O CERRADO
Jorge Bichuetti
( para Marta Rúbia de Rezende)
Sapos grilos vagalumes
capivaras...
Sabiás pardais patativas
cascavéis e verdes corais...
Ipês quaresmeiras gabirobas
árvores belas
belos bichos
enluarados
nos campos abertos,
onde a vida não se intimida
com palavras;
ah, sim, se seduz
se são do coração
palavras belas...
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