O amor é um vínculo que se alimenta da alegria e que revela-se na superação... das dores, obstáculos, desencontros. Se acaba, é flor que murcha; secura, aridez e desencanto... Revitalizada, novas flores, cachos de carinho e aconchego...Não se pode mar sob o signo da tristeza. A tristeza nasce do desamor e da asfixia.... O amor exige adubação e cultivo, produção partilhada, primavera tecida nas carícias do encontro... Deserto é desvinculação, amor mumificado - vida no cruzamento entre encolhimento e o adeus...
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Toda triângulo amoroso é um jeito de não estar só... antes do germinar das floradas do amor. É um eu temeroso do nós... E u'a simbiose retraída... ante a potência da expansão que nasce do amor que fecunda a vida e e faz florescência inventiva e criativa, um mundo para além do ego.
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Toda mágoa é um amor ruminante... Um bloqueio. Uma ausência de percepção de que para além dos limites do ontem há um ilimitado porvir...
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Amar não é possuir... A posse retoma o desamor da exclusão, e dá espaço as tramas da dominação... Toda verticalidade inibe as forças livres do amor...***
Amar é dar-se, sem perder a capacidade de autogovernância...
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Para se dar, permanecendo livre, o vínculo necessita ser marcado pela ternura e pela compaixão... numa ética onde o cuidar de si se mescla com o cuidar do outro.
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Uma lágrima que cai, inquieta e desarmoniza o universo...
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Uma flor semeado no coração do outro reaticula as estrelas e canta no infinito o que pode o amor...
2 comentários:
JORGE TENHO ESTADO A LER O OSHO E SUA MEDITAÇÃO DINÂMICA ME LEMBRA VOCE E SUA LEVEZA.
SANTUZZA
Santuzza, a leveza e a suavidade nos permitem voos na imensidão; abs ternos, jorge
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