domingo, 27 de maio de 2012

POESIA: SILÊNCIO E CAMINHO

                   ANDANÇA
                      Jorge Bichuetti

Ando e não temo
o vento no tempo,
nem o tempo no vento...
Amigo das nuvens, ali, descanso;
sonho no silêncio do caminho
a vida passarinheira que tece,
no meu corpo, meu destino...

Assim, sigo... plebeu errante
nas asas do próprio infinito... 




                                   ESTA CRUZ...
                                             Jorge Bichuetti

esta cruz tatuada no meu corpo;
já não é um grito de lamento...
nela, meus passarinhos fizeram ninho
e, assim, ora, sangro sonhos; ora,
sou flor e espinho... no jardim
que dribla o deserto co' floradas
na nascente dos cantos e magias
que fazem do amor mi'a casa, 
caminho e moradia...


2 comentários:

Marmoraria Sacramentana disse...

Jorge, amigo, você não esteve de corpo presente em nosso último final de semana de aula, mas pudemos lhe sentir em cada poesia orvalhada pelas línguas que nem sabem que estão a poetizar. Pois a vida é poesia e existir é um romance. Um romance e uma poesia na luta pela solidariedade, amor, união e felicidade. Aprendemos bem com você a compreender a vida pela língua e pelos poros da poesia sem perdermos o rigor dos conceitos e a seriedade da luta.
Amigo, o bom de ter um corpo em devir poesia é isso: estar presente em qualquer lugar e tempo da vida, conosco!
Abraços de sua amiga e irmã!

Josiane Souza disse...

Jorge, amigo, você não esteve de corpo presente em nosso último final de semana de aula, mas pudemos lhe sentir em cada poesia orvalhada pelas línguas que nem sabem que estão a poetizar. Pois a vida é poesia e existir é um romance. Um romance e uma poesia na luta pela solidariedade, amor, união e felicidade. Aprendemos bem com você a compreender a vida pela língua e pelos poros da poesia sem perdermos o rigor dos conceitos e a seriedade da luta.
Amigo, o bom de ter um corpo em devir poesia é isso: estar presente em qualquer lugar e tempo da vida, conosco!
Abraços de sua amiga e irmã!