Jorge Bichuetti
A liberdade é andarilha... Voa, salta, pulsa, brilha, acontece... Não há liberdade longe da vida efervescente do devir... Ela acontece... e acontece: insurgente, rebelada, indignada, rompendo as capilaridades da servidão que permeiam a vida e o socius nos dias atuais travestida de liberdade-simulação, liberdade liquidificada, liberdade-espetáculo com os scripts não aposentados da opressão.
Não há liberdade sem vida de experimentação.
Não há liberdade com vida sob uma externa e difusa programação.
A liberdade é criatividade e alegria, pulsação singularizante e revolução permanente que corrói os códigos, as normas, os esteríotipos escriturados na moral e na imoralidade hegemónicas...
A liberdade só é se... nasce, sustenta e contém vida e vidas libertárias num movimento autopoéitico e poético de inusitados devires e insurgentes rebeliões.
A liberdade ainda é património da humanidade legitimamente rebelada.
A democracia não é garantia de liberdade; ela é, muitas vezes, um disfarce que camufla, oculta, e legaliza a violência que serpenteia pelo socius inibindo, coibindo, renegando, suprimido a vida.
Antes, o capitalismo necessitava das algemas e das chibatas para evitar a vida que é pulsações efervescentes e indomáveis da própria liberdade.
Hoje, na sociedade mundial de controle, a liberdade permanece na senzala, nos navios negreiros, nos capitães do mato, no pau-de-arara, no hospício... Só que estes aparatos estão internalizados e se diluíram nos instertícios do socius.
Somos vigiados, somos punidos... Somos capturados e acorrentados pelo sistema que olha, escuta, fala, age, intervém no dia-a-dia... Nos bares, nos lares, nas ruas, nas escolas, no outro que se aproxima e violenta, degrada, estigmatiza, exclui, sutilmente, um perverso cordial...
Os mecanismos de perpetuação dos corpos servis e de violação da liberdade se capilarizaram; andam de terno e gravata, usam roupas joviais e nos invadem pela mídia globalizada.
Estamos num tempo de servidão mascarada...
Porém, com violências concretas: mortes e assassinatos, corpos intimidados e vidas envergonhadas...
Cuidado: você está sendo filmado...
Cuidado: você pode tudo o que o sistema lhe permite, não ouse ir além...
Cuidado: não há muros, há palavras, olhares, lendas, expectativas e normas... você não será preso, mas será aniquilado.
Lutemos, ousemos... Não há vida sem liberdade.
Cuidado: há um fuzil na TV, na Internet, nos condomínios... nos corpos que multiplicam este neofascismo, pulverizado, porém, exarcebado na sua funesta virulência.
Não basta ir e vir... Liberdade é poder experimentar e devir...
Não basta poder falar, se nos tiraram a capacidade de escutar e questionar...
Olhemos: o sinal está fechado!
Estejamos atentos: somos presos com liberdade vigiada pelo fascismo que se sofisticou, veste roupas de grife e já não usa a sua velha farda...
Lutemos pela liberdade... Sem suas asas nunca borboletearemos vida; pois, só seremos uma réptil livre engaiolado no zoológico da fineza sob os cuidados do veterinário que patologiza e ridiculariza, mas já não prende... embora, mate.
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23 comentários:
OI, MESTRE acabo de reler Terapeutas do Deserto e fazer as pazes com LEONARDO BOFF. Voce vai adorar ESSE LIVRO Que vou copiar para você.De repente acabo de descobrir que os Santos eram loucos e de ficar bem mais satisfeita com a minha loucura.preciso contar- lhe minha ida no cemitério em BH.Depois de amanhã estaremos juntos. Seus escritos como sempre estão lindos. Santuzza.
Santuzza, ontem, tivemos um dia especial; você amaria... Lindo! um cacique iniciou com um ritual o DIA da Terra... Voamos com a ternura e pousamos nos braços da vida; boa páscoa; abraços com ternura, Jorge
Quando se começa a desconfiar que não se pode acreditar naquilo que a nossa mente produz, pois a verdade é o momento sentido, já se está dando um grande passo para a liberdade. Mas , quando isso não acontece, e pior, ainda se acredita naquilo que a mente dos outros produz ou produziu , a situação de degradação se consolida cada vez mais
Eu, pessoalmente sou a favor de que a mulher deva decidir sobre se quer ou não fazer aborto.
Agora, querer tolher a liberdade de informação e descriminalizar invasão de terra produtiva , quando neste país tem terras para todos, com esse PNDH 3, que você defende e quer que ele seja aprovado, sem debate, é agredir a lógica. Isto já aconteceu em Cuba, que está na miséria e seu povo reprimido como numa prisão, apesar de falarem que lá tem saúde e educação, mas falta comida, e isto é palavra de quem ficou no meio do povo de lá alguns meses e não como Frei Boff que fica hospedado nos palácios do tirano. E mais, nas ruas de Cuba se vê médicas, sociólogas e até menores se prostituindo a troco de poucos dólares.
Sei não amigo, me desculpe, mas na minha humilde opinião, se você se dedicar mais aos problemas da mente, que é a sua especialidade, as pessoas que precisam de você ganharão. Já, ao se misturar com essa gente grosseira da política partidária, que só quer o poder, você poderá estar contribuindo por mais violência e miséria. A História está aí, viva ainda, mostrando que o estado é e sempre foi o maior inimigo de qualquer povo e quem o ocupa faz tudo para escravizá-lo. A sorte dos americanos é que há mais de duzentos anos, nos EUA, se fez uma constituição pequena e objetiva, que assegura aos cidadãos seus direitos individuais, defendendo-os de seu maior inimigo: O ESTADO.
Abraços
Amigo, desculpe-me ; você não conhece pelo que revela nem PNDH_3; inclusive, que não é abordado aqui, me parece obsessão; segundo, jamais defendi inibições a qualquer liberdade.
E, agora, José?... De que estamos falando.Digo aqui dos micropoderes capilares que inibem, coibem, excluem... O PNDH-3 foi aprovado por assembéias de todos os estados da nação, de entidades que lutam diuturnamente pelos direitos humanos.
Não veio da presidência, veio das bases; mas não defende invasão de terras produtivas, puro ilusão; defende comisssões de negociação para os conflitos de terra.
Já não sei do que conversamos, pois, esta postagem é um texto...
E o reli e não vi onde você extraiu suas ideiasd.
Embora, reafirme o que não esta no texto: todo apoio ao PNDH_3.
Abraços com carinho. Jorge
Jorge, seu texto está claro, objetivo, poético e verdadeiro, pelo menos de acordo com a minha lógica. Não vi nenhum incentivo a invasões escrito nele, porém também sou a favor da reforma agrária, que nunca aconteceu, nem de longe, em nosso país. Também vejo, desculpe o posicionamento do anônimo acima, uma certa perseguição político-partidária no discurso dele. Também acredito que o Estado seja o nosso inimigo maior, por isso não tenho mais nenhum partido, deixei de acreditar na representatividade que também nunca existiu para os pobres.
Hoje a inflação corre solta em nosso país. Os professores, com seus salários miseráveis, não dão mais conta nem de comer direito. Sei por mim mesma o que passo, por conseguinte, não posso ficar neutra calada uma de feliz ou falsa burguesa. Tenho consciência de classe, e isso me faz lutar, nem que seja por aqui mesmo. Bjs.
T^nia, como sempre, vejo-a certeira nas reflexões; pois, refletimos, muitas vezes, alheios ao veerdadeiros problemas: fome, miséria, trabalho infantil, violência domeeéstica... e mais, mais e masi... Milito, também, hoje, agindo, intervindo, criando... Sinto-me assim mesmo oprimido do que nas organizações partidárias que se burocratizaram... Abraços com carinho, Jorge
Jorge
seus textos sempre lucidos ....é sempre um prazer visita-lo
abraços
Adilson, seu carinho, sua amizade esua força encantada de poeta, nos anima e vitaliza; abraços, Jorge
Caro amigo e irmão Jorge obrigado por fazer a diferença, pois diferentes somos, mas nunca desiguais e o tratamento que você dispensa aos seus leitores demonstra que neste espaço reina a mais pura liberdade de expressão, a pluralidade, a ação em favor da coletividade, aqui se tece a teia da vida, entrelaçamentos, conexões com a produção de vida. Muita força, paz e alegria.
Um fato irrefutável é que o Brasil tem terras para todos e elas estão com o governo. Sou pobre, não sei plantar nada e moro em cidade. Nem me interesso por agricultura e nem gostaria de colocar isso aqui.Mas o sentimentalismo irresponsável de alguns me preocupa, pois isto pode ter más consequências para aqueles que precisam.
Este país tem muito mais propriedades médias e pequenas que os EUA, que tem uma agroindústria 4 a 5 vezes maior que a nossa. Assim, para eles, quanto mais houver problema conosco no campo será melhor, pois não vão nos ter como concorrentes. Parece que estão pagando o Stédile para tumultuar a nossa produção.
O povo brasileiro sempre foi a favor de dar terras a quem precisa e quer plantar, mas sempre se manifestou contra a violência.
Enfim, depois importaremos alimentos ao dobro do preço ou mais. Claro que muitos que incentivam essas coisas nao estarão nem aí: têm dinheiro e depois pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Eu, já me proecupo com o preço dos alimentos, pois sei que neste país tem milhões de pessoas com pouco ou nenhum dinheiro.
Isto são fatos. Nada pessoal. Espero que entendam a minha preocupação pelos que precisam de comida barata.
Abraços.
A(o) caro(a) amigo(a) anonimo(a) gostaria de pedir maiores esclarecimentos a respeito de suas idéias e opiniões a respeito de liberdade de expressão, liberdade de imprensa e regulação da mídia, movimentos sociais (qual seu engajamento para diminuir o abismo social reinante no mundo?) Pois sabemos que a justiça é cega, mas a injustiça vemos a todo momento. tenho aprendido que em qualquer situação, podemos tirar lições que promovam o aperfeiçoamento de mecanismos que visem o bem comum. Os anos de chumbo no Brasil, onde se dizimaram vidas em nome do poder estabelecido(estado)e apoiado pelos oligopólios da mída (folha de SP, emprestava os carros de reportagem para os torturadores, Estadão, Rede Globo) noticiando que o Brasil estava em perigo e acobertando as torturas, isto precisa ser esclarecido, e a novela Amor e Revolução (SBT) tem mostrado a dor dessas pessoas e resgatandoo a memória de um povo que lutou pela liberdade.
Cuba, para aqueles que querem atacar pessoas ligadas à partidos de proposição socialista, sempre será lembrada como exemplo de miséria e desrespeito aos direitos humanos. Mas os embargos americanos desde 1962 não é sequer citado como crime de lesa humanidade, a prisão de Guantânamo em solo cubano é um exemplo em direitos humanos?, a invasão do Iraque com a desculpa esfarrapada
de possuirem armas químicas que não se provou e o Wikileaks desvendou a trama sórdida, a invasão do Afeganistão contra os Talibãs e Al qaeda, os norte americanos já tinham mapeado o solo afegão via sonares aéreos e depois de desembarcarem, numa mais minuciosa inspeção do solo, avaliaram em Hum trilhão de dólares as reservas minerais. Diga-se de passagem que tanto Sadam Hussein como Bin Laden são crias dos americanos. Me lembrei que Cuba é o país com maior número de médicos no Haiti com 1200 profissionais, e os americanos com pouquíssimos, será que nos EUA aprenderam a amar apenas a constituição? isso ficou provado quando por lá passou o furacão Katrina em New Órleans habitada por negros em sua maioria e a ajuda não veio por parte do governo Bush (sanguinário) dono de empresas de segurança, que sempre apoiou o belicismo. Já que propôs ao interlocutor deste espaço cuidar daqueles que sofrem da mente, eu também na minha humildade lhe peço lutar com unhas dentes pelos norte americanos, pois estão em situação calamitosa, pois a China detêm a maioria dos títulos da dívida americana, eles também tem bolsa família, e Obama aprovou um SUS meia boca para os deserdados do estado, pois priorizam a constituição(capital) e não os seres humanos. Abraços e continuemos o diálogo.
Cauí, a diferença que vamos fazendo na vida fala nos meus lábios, são escritas com minhas mãos, mas não é minha... Nasce do CAPS-Maria Boneca; dos amigos doUtopia Ativa; e do coletivo da Universidade Popular... Vem do trabalho com os desvalidos; e dos sonhos poéticos de um outro mundo possível...
Abraços com carinho, Jorge
Caro amigo anônimo, seus dados falham, nem honram o herooísmo do MST, sobre quem promeemos uma matéria esta semana. O grande latifúndio é agronegócio; as florestas são governamentáis.
abraços, por pão,terra, liberdade, seresta e oração para todos.
Jorge
Jorge, adorei os textos. Melhor você postar no seu blog, que daí remeterá o teu leitor à apreciação da tua entrevista nos meus blogs. Beijos
Tânia, já iria fazer isso: só espero dar 5 hs que a hora que vira meu dia, não pusseram o fuso brasileiro.
Abraços com desejos de um domingo com muita alegria, Jorge
Anonimo(a) já que tocou no assunto sobre a terra,façamos algumas reflexões. Quando aqui chegaram espanhóis, holandesses e portugueses, de quem era a terra? dizimamos os donos da terra, assim como fizeram os americanos que amam a constituição(capital) dizimaram suas tribos, Sioux, Apaches, Cheyennes, no Brasil sofremos horrores nas mãos dos militares, segundo contam Duque de Caxias, que é tão exaltado como herói, só ia para a batalha após um acordo com o estado estipulando quantos alqueires receberia como recompensa, seus descendentes agradecem as benesses do estado e na realidade usou os negros na frente de batalha lhes prometendo liberdade se sobrevivessem, na guerra contra os nosssos irmãos paraguaios quase que varridos depois de tanto sangue. Deveria se propor a conhecer melhor o pensamento de Stédile pelo ao menos lendo suas entrevistas disponíveis na internet. Gostaria de lembrar sobre o que a tv globo divulga e a realidade dos fatos onde induzem a opinião pública ir contra os movimentos sociais legítimos como o MST. Eldorado dos Carajás após 15 anos do MASSACRE ninguém foi punido, ocupação da fazenda de Daniel Dantas no Pará, foi uma armação articulada por falsos membros, recebendo propina para tal, onde houve um flagrante da tv Globo, onde a equipe de reportagem viajou no jatinho do "brilhante" empresário segundo FHC. Quando vimos mais uma vez a investida da tv Globo cobrindo a ocupação na fazenda da Cutrale e derrubando os pés de laranja, todos se indignaram, mas ninguém noticiou que as terras onde estavam plantados os laranjais da Cutrale pertencem à União e foram griladas pelos "empresários", eles "podem mais" e lembrar que o monopólio do suco de laranja fez com que os pequenos agricultores de laranja derrubassem toda sua plantação, pois faliram, mas isto nem é problema, a Cutrale vai continuar a exportar o suco delicioso para os americanos e não causa nenhum impacto social, não é mesmo? Mas o grande problema não é saber apenas se os preços dos alimentos vão subir chegando ao ponto de não podermos comprá-lo, o estomago vazio não tem moral,mas sabermos se a natureza nos possibilitará extrairmos da mãe terra o nosso pão de cada dia, pois a afirmação de Fritjof Capra está irrefutavelmente demonstrada "A natureza não é diplomática", não há tecnologia no mundo que suporte sua fúria. Diante de tais fatos precisamos ir contra o código florestal, a favor do PNDH3, da Lei de regulação da mídia e tudo que nos proteja do Sr. Mercado e seus asseclas. Abraços
Antes de me dedicar à História e Filosofia, fui vendedor. Conheço as pessoas nos olhos. Aprendi a discernir um discurso tranquilo e baseado nos fatos, daquele sentimental, mais conhecido como delírio. Sou da prática e aprendi as coisas fazendo e não em livros ou bancos de universidades. A teoria na prática é outra.
Os fatos mostram que os países que deram certo ou quase não enverederam em misticismos ideológicos e ou religiosos para melhorarem, ao contrário daqueles, como a Alemanha Nacional Socialista e os outros do Internacional Socialismo como o império soviético que faliu e não teve a desculpa de bloqueio americano.
A fórmula é simples: os estado tem de ocupar com educação para todos, cobrar pouco impostos, respeitar a propriedade e punir os corruptos com rigor. Ou se faz o dever de casa ou muitos vão pagar pelos delírios de poucos arrogantes, como em Cuba. De bem intencionados o inferno tá cheio.
O Homem não é conservador e tudo pode melhorar aos poucos. Achar que tudo está errado e mudar tudo já mostrou que piora. Saber a História com seriedade ajuda a entender os movimentos sociais. Movimentos que, quando se é justo, todos apoiam, como se apoiou no início o MST, que mais tarde se transformou em movimento político e pior: do século XIX. Hoje se sabe que terras já não são mais a resposta para o problema social, embora o governo as tem para dar a quem quiser e eu sou a favor.
Abraços e adeus, sem ressentimentos, mas já estou velho.
Ps. Quando se fala em tortura e comissão da verdade, dá se a impressão de que ela, a tortura , que todos somos visceralmente contras, acabou. Não meus ingênuos, ela continua em todas as cadeias do país hoje e agora e em todo mundo. País cuja presidenta é um ex torturada. Mas não se vai achar que a presidente tem culpa , pois os hábitos humanos, por mais estarrecedores que sejam, são incontroláveis.
A guerra da ditadura contra aqueles que queriam derrubá-la para imolantar outra ditadura acabou.A anistia já aconteceu e foi negociada com a sociedade representadas por Tancredo, Ulisses, Covas e outros. Estes sim, lutaram pela liberdade e democracia.
Dr. Jorge,
Cadê meu Feliz Pascoa?
Outra coisa: Façam um levantamento
de quanto custa preparar a terra
para o plantio.Eu e meu ex marido já passamos por essa frustração.
Muitos ovos pra vc. DE
Denise, feliz páscoa. Sobre a Terra discutiremos outra hora, pois, não vejo com disposição de plantar num domingo de páscoa. Caminhemos, busquemos a compreensão... A serenidade seguirá conosco.Paz e alegria.Abraços, Jorge
Querido anônimo, delírio?... Não percebe que você sempre lê, assim, a verdade histórica que o trz é del´rio; suas argumentaçõese fatos(????) São sempre imaculados. Me parecce que tudo é racionalismo e tudo é sentimentalismo, são olhares de ponto de vista distintos.
A própria ditadura militar admitiu que a vitória da democracia veio do guerreiro nas ruas, reorganiando-se e manifestando sua opini~]ao: as negociatas só visaram retardar por alguns anos as eleições diretas.
Com Deleuze passei a não me interessar tanto pelas ideias juas( verdades universais) , mas procuro aa justa ideia que movimento como ser humano mais generoso, mais solidárioe, mais terno e mais libertário...
Me pergunto como elas funcionam em mim... A que me conduzem... A experiência do chamado socialismo real teve nossa oposição: dos anarquista, dos marxistas revolucionários, dos surrealistas, dos trotskistas, da teologia da libertação... não parece injusto sempre nos embolar lá?... Me identifico com as Madres da Plaza de Mayo, com o zapatismo de Chiapas, com os projeotos de conomia solidária, com movimentos instituintes que já vivem o novo, minha esperança e meus sonhos não dissociados de anos de leitura, prefiro a fala poética pelo cansado que fiquei em anos de academia;mas inclusive nela trabalho, com as mesmas formulações.
Sinto, não é uma reclamação, que meus textos você não analisa, não questiona... poderíamos crescer e tecer novos caminhos num diálogo mais objetivado no que é o meu pensamento.
Abraços com respeito, carinho e ternura, Jorge
Cauí, amigo, uma feliz páscoa! com dsejos de que na caminhada possamos construir processos de afirmação da vida e do amor.
Esta semans, tentarei postar sobre a questão agrária... Um abraço carinhoso, Jorge
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