quarta-feira, 13 de abril de 2011

POESIA: UM HOMEM-LIBERTAÇÃO...

                                     NUM MINUTO, O HORIZONTE DA ESPERANÇA...
                                                                                    Jorge Bichuetti

Minutos antes, já não respiro,
nosso encontro inesperado e
agora o anseio da infintude
do afeto jamais maculado...

Sempre foste a chama: clareira,
um farol na escuridão...
Um caminho de bravura e
dignidade que semeou na vida

direitos humanos, libertação;
sendo a voz dos oprimidos,
cantaste a esperança, a utopia
e o sol da eterna primavera

que os teus olhos avistam e vivem
na ética de já devir, no bem comum, o porvir...


                       AVE
                                 Jorge Bichuetti

Ave, voa na amplidão;
o céu é sua morada,
seu ninho, sua destinação...

Na Terra, és Estradeiro,
no pó e na lágrimas
dos humildes, descobriste
as flore singelas do sonho
de quem rompe as algemas
da servidão e vê, além,
nos caminhos da luta,
a aurora da libertação...

O povo clama no deserto,
tua voz ressoa  insurgente...
A ave do cu infinito,
na Terra é a estrela d'alva dos oprimidos...


                        FLORES, SONHOS E PASSARINHOS...
                                                                Jorge Bichuetti

Não poetizo a vida, verso
as vozes das cantigas alegres
que escuto no silêncio da aurora
o pulsar dos deuses da natureza
que se travestem de meninos,
flores, sonhos e passarinhos...
Eles cantam... eu silencio: amém...


                                           UTOPIA ATIVA
                                                                 Jorge Bichuetti

No cinzento, escuro dia
das aflições pungentes
das feridas abertas
do meu povo sofrido...
vi além do hoje um novo dia...

Um dia, novo, na alforria
da liberdade passarinheira
da compaixão maternal
da partilha nos campos de trigo;
eu vi  o pão e o venho
da vida de comunhãona paz da suavidade:
um outro mundo possível,
o caminho da vida
no tatuar vitalizante de uma utopia ativa...

















( dedico estes singelos versos ao amigo e mestre Juvenal Arduini, o Monsenhor dos Direitos Humanos.)

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