quinta-feira, 28 de abril de 2011

SOCIEDADE DE AMIGOS: TRÍPLICES CORDAS DO DESTINO

                                          POEMA
                                             Carlos Perez

Não é na necessidade 
Que busco a TI.
Nada desejo,
Senão a simples satisfação
De trazer-te dentro de mim
E ver em meio a meus mistérios
Um rosto amado
De sonhos jovens
Para sentir que a vida
Ainda corre no peito.


                   ÓRBITAS SECULARES
                                              Carlos Perez

Sem que me dê conta
Estás comigo.
Sempre há um refluxo...

- Ondas calmas e contínuas
Ecoando seus movimentos
tão mansos...
Quase intocáveis...

Órbitas seculares:
Eterna espera...
Infinita presença.


                        EU NADA QUERO
                                            Carlos Perez

Em meio aos caminhos
Que me levam a você
Decidi escolher nenhum...

- A folha apenas cai
E não exige vento ou chuva
A levá-la para o céu ou chão - .

O homem não possui casas eternas.

Eu nada quero,
Senão passar...

Do livro: Tríplices cordas do destino / Carlos Perez

cd: os dias da criação /
Carlos Perez

2 comentários:

Anônimo disse...

Palavras suaves como a brisa e que sugere um terno desejo de viver e deixar viver. Abraço amigo da LuGoyaZ.

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Lu; Este é um poeta e músico maravilhoso, arte e vida de suavidade; abraços com ternura, jorge