É UMA LINHA TÊNUE
segue
dobra-se em curvas
se sobe
onde some?
se desce
onde morre?
não de pontos
ou rimas
o fluxo
insano
BAILARINA
Ao fluxo corre o lacre,
no reflexo abrir das pálpebras
um arco fecha a íris.
Chove um soluço seco;
brilho cego de olhos ristes.
Tão tísicas e gastas do azul
se abrem gratas.HUGO MACIEL DE CARVALHO
do livro: a poesia em uberaba: do modernismo à vanguarda / guido bilharinho
dia 11 de junho - encontro da universidade popular juvenal arduini
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