domingo, 8 de maio de 2011

ARTE - PÃO, VINHO E ALFORRIA

     ARTE-ARTEIRA -ARTIMANHAS DO EXISTIR ENTRE O POENTE E O DEVIR

(…) E todo o meu sonho e intento é unir e juntar num só todo o que é fragmento e enigma e cruel acaso.
Como suportaria eu ser homem, se o
homem não fosse também poeta e decifrador de enigmas e redentor do acaso?
(Assim falava Zaratustra - Dos poetas - Nietzsche)

A Arte no seu dar-se primordial mantém-se sempre envolvida no enigmático mistério que é próprio do dar-se do Ser na hiancia , no espaço vazio da tela do pintor, na partitura sem notas do compositor musical, na pedra informe do escultor ou no papel em branco do poeta.
                                     
                                                                             ADILSON S SILVA



                arte
                                JORGE BICHUETTI
                                             ( Marta Rúbia de Rezende )

vegetal carnífero entre vespas
grilos e um louva-deus e uma
multidão de vagalumes,, erro
perambulando nos becos e
esperando na esquina a vida...

tudo se arrasta, lentamente,
como se o desesspero do fim...

cósmica inspiração me tira da letargia
e nas asas de uma poesia me descobro
um deus menino e vadio que cria, recria;
dá cor ao cinzento e semeia flores
nos canteiros do vento que vaga livre...

a arte é meu pão, minha terna alforria...



2 comentários:

Tânia Marques disse...

Adoro você! Marta-seus escritos são poéticas-militantes-de-esperança. Beijos

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Tânia, a seletividade que Negri fala no livro Exílio, penso que nos retrata: um bando de passarinhos que ama a liberdadee cuitivam a ternura e crêem na generosidade.
Te adoro. Abraços com carinho, Jorge