DEUS
Concha Rousia
Julgando ser Deus
desfiz um formigueiro
matei meus iguais.
desfiz um formigueiro
matei meus iguais.
VOO
Concha Rousia
Um ervinha
com forma de pássaro
fez voar a minha imaginação.
com forma de pássaro
fez voar a minha imaginação.
ANJO
Adilson S Silva
Passeei pelo fundo dos teus olhos
Numa grande tentação,
Você me chamou de Anjo,
Anjo da anunciação.
A boa nova que anuncia
Pra sua admiração,
Vem em versos e poesias
Palpitar seu coração.
Moça, linda,
Ingênua e Franca
Seu encantamento é profundo
Mas meu coração é mundano
Meu viver é cigano
Sou um anjo aí do mundo
De sentimentos profanos.
Ecológico
Vozes da mata
(Tributo a uma Jaguatirica atropelada)
Adilson S Silva
Vozes da mata
(Tributo a uma Jaguatirica atropelada)
Adilson S Silva
Cai a noite,
Ouça as vozes da mata
A mata anoiteceu
Ouça cantos primatas
Quem adormeceu no seu seio?
Contamos um a um
Porque a Jaguatirica não veio?
Araçás! Jabotis! Olá, Seu Ipê!
Pomba - rola que noticias nos traz?
Que podes nos dizer?
Contamos um a um,
A Jaguatirica não vem mais?
Gato-do-mato, maracajá,
Arara-azul venha nos contar.
Então? Sabe não?
Na palmeira, sabiá não quer cantar!
Onde passava rio,
Hoje passa caminhão.
Chora, chora natureza,
Cachoeiras e cascatas
Biomas de vidas e pureza
Mata verde, virgem mata.
Saracura!Saracura!
Mata escura de tristeza
Orquídeas, samambaias,
Mangues, selva e mar,
Orvalho chora nas folhagens
Das bromélias e ananás,
Jaguatirica fez longa viagem,
Mais um, não volta mais
Ouça as vozes da mata
A mata anoiteceu
Ouça cantos primatas
Quem adormeceu no seu seio?
Contamos um a um
Porque a Jaguatirica não veio?
Araçás! Jabotis! Olá, Seu Ipê!
Pomba - rola que noticias nos traz?
Que podes nos dizer?
Contamos um a um,
A Jaguatirica não vem mais?
Gato-do-mato, maracajá,
Arara-azul venha nos contar.
Então? Sabe não?
Na palmeira, sabiá não quer cantar!
Onde passava rio,
Hoje passa caminhão.
Chora, chora natureza,
Cachoeiras e cascatas
Biomas de vidas e pureza
Mata verde, virgem mata.
Saracura!Saracura!
Mata escura de tristeza
Orquídeas, samambaias,
Mangues, selva e mar,
Orvalho chora nas folhagens
Das bromélias e ananás,
Jaguatirica fez longa viagem,
Mais um, não volta mais
Um comentário:
Nao ia desixar isto fugir sem deixar que notei, que vi, que senti, até por ter juntado os meus poeminhas com os do Adilson...
Olha outro de Deus:
Porque ter saudades de ti
era pecado
renunciei a Deus!
Concha Rousia
Ou então:
Eu não posso saber se as Deidades existem
posso é sentir como elas me amam...
ou então:
Sou ateia
porque Deus foi criado
a imagem e semelhança
do homem
(envio para partilhar neste domingo de folga e ateismos no meu quintal de irreverencias que alimentam minha revolução pessoal... )
Abraços com carinho sempre, Concha
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