SOCIEDADE DE AMIGOS: A POESIA ESTELAR DE PAULO CECÍLIO
TRISTE
 
 
sou de mim mesmo  
uma
lenda sem nome  
pois que porto algum me viu um dia
 
amanheço  
ainda com
o sabor  
das estrelas de abril  
até que meu deserto
entre
todo dia faço um sonho  
que é colhido ainda moço 
como um
pessegueiro decepado,
  
com suas flores meninas... 
 
sou de mim
mesmo  
uma lenda sem nome  
pois que porto algum me viu um
dia 
navegando suave brisa 
tecendo palavras que
choram  
em minha embarcação eterna... 
o aperto da mão
tristeza  
sufoca o ar dos mares vazios  
profundos das lágrimas
minhas
sopro minhas velas brancas  
pra velejar veloz mais que o
tempo  
pois que senão pereço, se ouço o som que sai 
 
dos
meus olhos de menino... 
faço-me rustico grosseiro  
avilto
meu próprios sonhos  
porque destino, a gente faz um pouquinho
  
 o
resto ele faz da gente...
 
 
 
 
 
 
          
      
 
   
2 comentários:
que ilustrações lindas...
Paulo, a belçeza da vida nu mirada de ternura; abs, jorge
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