Jorge Bichuetti
Nenhum amor é eterno, passa; já tudo que é eterno é amor remoçado.
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A palavra toca, acaricia e acolhe...
Mas há uma multidão de palavras e a palavra só liberta se é tecida na alquimia da escuta. O resto é silêncio...
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O romper das correntes é só o priomeiro passo para a liberdade: há que se aprender a voar!...
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O espinho protege a rosa; contudo, jamais espanta as borboletas. Justa medida.
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Não creio num amor que não tenha sido encantado numa caminhada de mãos dadas entre verdes folhagens e flores coloridas. O restante é química, vapores do sexo líquido, evaporação inconsistente...
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Voar é predicado do sonhar.
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Na romaria da paixão, uma vela e uma flor são liturgias do bem querer...
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Se o passado faz sombras é que o presente anda esquecido de fluir ensolarado.
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Um ninho de esppinhos é o ultimatum do adeus.
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