de pedras
Terezinha Hueb de Meneses
A balada do sol engravidando a flor
de pedra
lapidação da luz esculpindo
a manhã.
Na bruma
o diáfano
o dia
o afã.
A ira/íris purpureja o olhar
do vagalume cego:
luz/larva
lavra
a alma inquieta.
O silêncio petrifica gestos
de amor
e os ais da terra
brotam a flor
de pedra (ainda)
- protesto ao mal.
DO LIVRO: a poesia em uberaba: do modernismo à vanguarda / guido bilharinho
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5 comentários:
Belas fotos...
Bela poesia!
Tenham um bom dia.
SILÊNCIO
O silêncio grita para acordar minh’alma
Eu não quero ouvir
Chama o vento para uivar o tímpano
Eu não quero ouvir
Escorre em todo corpo como lava de vulcão
Eu não quero ouvir.
Usa frio e ataca entranhas
Eu ainda consigo sentir
Faz odor acompanhar caminhos
Eu ainda consigo sentir
Busca o som em ruídos...
Eu ainda consigo sentir
Peço em prantos, olha pra mim
Ele não compreende
Berro em versos, venha até mim
Ele não entende
Arrasto corpo falido
Ele apreende
Deito em brisa, durmo serena
Ele compreende
Sonho bem baixinho...
Ele assiste
Acordo serena
Ele vive
Abraços ciganos
Amiga, Sumaia, nossos dias começam cheia de vida, vibrações inovadoras, irei postar este poema amanhã, pois me encantou... Um alegre dia.
Abraços ternura, jorge
Jorge querido,
Ainda que a ventania da aurora desperta sopros frios.
As chamas de suas palavras nos aquecem.
Seu blog cada dia se manifesta mais sedutor, mais democrático, além de seus belos e intelectuais textos, somam-se de outros muito bons.
Agora me pego lendo a adorável amiga profa. Terezinha Hueb e igualmente, dr. Guido Bilharinho.
Ótimos.
Felicitações sempre e renovadas.
Bjos com girassóis.
Evacira, nosso trabalho será o ideal de manter viva a chama da liberdade e da justiça social; junto de um pouco de poesia que é vida nas palavras devindo-se campo de girassóis.Abraços com ternura; Jorge
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