Jorge Bichuetti
Onde cantam os passarinhos, o tempo move-se suave: não atropela a vida... com ela, voa seguindo o clamor do horizonte, que é amor de mãos dadas...
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As rochas são esculturas do tempo... Guardam a ousadia dos guerreiras, irmã da ternura dos mártires...
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Nas encruzilhadas do tempo, o relógio ali para...Onde a vida pede decisão, propicia a prudência que é flor alva que nasce nos galhos da serenidade...
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As angústias do passado são cinzas que o vento carrega; para que se possa escrever o presente sob o clarão que é luz nas janelas do porvir...
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Se almejamos seguir, libertos das correntes que nos aprisionavam no passado... urge ouvir os sonhos que nos contam, sussurrando sobre as asas que temos guardadas no coração e na mente... então, tecemos na poesia ternura e suavidade, que são para o guerreiro as chaves do cadeado das prisões hodientas que assombravam nosso passado...
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O porvir é um tempo exótico: para os que buscam a aurora é futuro antecipado...
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A arte é magia: demolição das sombras do passado; efervescência criativa das potências do presente e erupção vulcânica dos alvoreceres do porvir...
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