MINHA
Sol de Esteva
Se alguma esperança me restava
Para te ver, por um momento só,
Perdi-a, porquanto eu te chamava
e não ouviste, ou tiveste dó.
Esvoaçavas, como livre ave,
Pelo espaço que não tem limites.
Assim voando, nada há que trave
O movimento e quieta fiques.
Os meus olhos, não vêm como viam
Noutros tempos, de outra juventude,
Que, mesmo pelo escuro te seguiam...
Agora, que a noite se avizinha,
Mais baços, mas de igual virtude,
Ainda, pela alma, te sei minha.
FONTE: ACORDARSONHANDO.BLOGSPOT.COM
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