Vivemos no caminho... entre flores e espinhos; pedras e sonhos. Na luta, redesenhamos a estrada; nos sonhos, reinventamos o horizonte... E, assim, prosseguimos cavando entres que nos dão o novo e o devir...
Entre pedras, flores...
Entre espinhos, sonhos...
Diante do abismo, ativamos nossa capacidade de voar...
Para voar, há de se tecer asas no caminho...
Asas do devir - o anjo e o guerreiro; a solidariedade e a liberdade; a ternura e a compaixão; o brincar e o borboletear; a luta e a utopia; o amor e a paz; a poesia e o luar...
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No caminho, só não encontra limite, dificuldade e frustrações os que não caminham... Estes obstáculos podem gerar paixões tristes e nos desalentar, nos inibir, nos desorientar, nos desencorajar, nos de compor... Desde modo, os prudentes, acumulam um arsenal de recursos para utilizar nas intempéries... Arco e flecha; alento e acalantos; pão e vinho...
Buscamos em Apolo, o esforço persistente e destemido... Em Dionísio, a alegria e a vida remoçada...
Assim, nos reerguemos e renovamos nossa caminhada... dando novos passos. O horizonte volta a brilhar...
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A luta sacode a poeira do chão e atiça as nuvens do céu... O velho, o insituído resiste e insiste na sua permanência, nublando nossos sonhos com rudes vendavais...
Temerosos, muitos pensam em desistir...
Contudo, é hora de ser ativo, perseverante, obstinado...
Para tanto, escutemos o canto do velho passarinheiro, Nietzsche: " Só quem suporta o caos e o frenesi é capaz de engravidar-se de uma estrela bailarina."
2 comentários:
Jorge querido,
Vamos nos adequando as metamorfoses ora impostas, ora ocasionais,contudo havemos de perseverar no devir anjo-guerreiro!
Beijos...com carinho...Mila.
Mila: no caminho, reinventamos a vida. Abs ternos
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