domingo, 4 de dezembro de 2011

POESIA: TERNURA VITAL

                            TERNURA VITAL
                                  Jorge Bichuetti

Com um terço de ternura,
voo... sou nuvens e estrelas.
o próprio céu azul...
Abrigo tuas lágrimas;
canto suavemente a
sinfonia do infinito
que acalanta os deuses
e nina os passarinhos,
tecendo no caminho
um aconchegante ninho,
um cais... um colo maternal,
a mão da amizade no floreio matinal
que dá força e vigor,
no frágil instante,
quando a vida assinala
a hora de recomeçar...




                                 NO CHÃO, EU...
                               Jorge Bichuetti     

No chão, eu
choro e rogo
alguma mão;
alguém que me
ame, sonhando
com o que serei,
erguido do chão
com novas forças
com novas flores 
com novos sonhos
que só não consigo
ver, tecer e criar;
embora, os pressinta
na recordação suave
da vida que se refazia
quando era menino
e lutava, tendo por escudo
o colo da minha mãe...

 

5 comentários:

OceanoAzul.Sonhos disse...

Com ternura, li a sua poesia que tanto nos envolve espiritualmente.

Um abraço
oa.s

Um pouco de mim Rosi Alves disse...

Emocionante!

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Amigas, a poesia é um clamor pela ternura, como se quisesse ver a vida florida e cheia de passarins. araços, jorge

Concha Rousia disse...

Que humanidade saiba ser escudo que tu ajudas a construir e te proteja sempre a ti e atua poesia, a ti e todos nós, beijos poeta querido, Concha

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Concha, que nosso vício de poetizar os caminhos possam dar frutos com ventos de ternura no acalanto das lutas. abs ternos, jorge