BAÚ VELHO
Jorge Bichuetti
Por quanto tempo, carregarei
este meu velho baú... peso nas
costas, punhal nos pensamentos...
Nela, lembranças e sonhos já
amarelados pelo eco do tempo,
camimhos percorridos, vida
vivida no cipoal das ilusões...
Ei que dá-lo ao vento, ainda
que voe junto metade de mim;
para que minha inteireza seja
as águas límpidas do porvir,
alheias à lama do meu passado:
lágrimas secadas no horizonte azul...
AMANHÃ
Jorge Bichuetti
Amanhã, um novo dia, inicia-se
ávido de sol, orvalho e cantoria;
ele, brilhará com os pássaros e
chorará comas flores murchas...
Um amanhã tecido na utopia e
um caminho parido no desejo,
a vida renova-se na flor que
brota o oco doído da angústia;
e, assim, germina-se o novo no
chão rude que se encharca de
alegria... poesia do horizonte
azul na magia renovadora do
tempo... voo de passarinho na
no infinito que mora
no coração da aurora...
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
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