DIÁRIO DE BORDO: E, AGORA , JOSÉ?...

                                       Jorge Bichuetti

E, agora?... Um povo sofrido, inundado, esperando seu pão, seu leite, sua compaixão...
Não há vida digna longe da generosidade: seu leite, sua água, seu leite, seu pão... Não é esmola, é a vida movendo-se no compasso do amor, da generosidade, da partilha - vida plena no amor de irmão.
Quem é meu irmão?
Esta pergunta se anula quando tento entender o peso de minha imensa solidão...
O Rio de Janeiro contnua lindo - necesssitado, sofrido, carente da sua mão...
Não deixe de auxiliar - doe, doe-se, a Cruz Vermelha é legal.... Ela não faz extorção!...
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Inundação. Vida chorada, uma vida agonizante... Uma vida estropeada, esperando sua presença: uma mão de amor que se faz generosidadenos apelos do coração...
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E a vida continua...
Com justiça e amor, generosidade e compaixão.
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Um rio transpordou, nenhuma casa de pé... Todos caídos... Esperando a morte ou a vida que nasce das mãos dos que, misericordiosos, descobrem um novo caminho no céu estrelado que mora nas linhas da sua mão.
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Uns dão, outros não sentem... São loucos, hão de descobrir qu ea vida só é vida na partilha, na comunhão...
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O rRo de Janeiro contuna belo... E você?
Não se esconda no seu nefasto egoísmo, pois não quero... o seu coração: trapo, nódea de uma triste desilusão
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A chuva caiu... Sofremos. Na dor, descobrimos os que são... belos e dignos ... na luta do bem contra o mal
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Aqui, estamos... A Lua pergunta chorosa quem irá ajudar a vida inundad nas imtempéries do azar!...