Jorge Bichuetti
Muitos gastam seu tempo, acumulando um montão de dinheiro que não conseguem usufruir, nem recolher nele a felicidade prometida.
Outros passam os minutos se enfeitando, diante de um espelho; e belos já se sentem plenos, pois lhes angustiam a alma vazia.
Há os que manipulam, conchavam, traem... Tudo pelo poder. encastelados em seus tronos, não suportam a falsidade, a impotência e o vazio. Muito menos toleram seus desvios e arbitrariedades.
Qual o sentido da nossa luta?
Onde depositamos o que pode a nossa ousadia?
A vida é breve...
Nada compra a serenidade, nem se encontra no mercado a alegria verdadeira que mora nos folguedos da simplicidade.
Não existem tesouros que substituem o éxtase da paixão, a cumplicidade de uma amizade sincera, a santidade de uma vida generosa e de compaixão e a potência mágica da solidariedade.
Eu quero... andar com as folhas que seguem o vento...
Eu quero... me despertar, sem abandonar os sonhos, com a magia de um banho de cachoeira.
Eu quero... visitar o infiito na poesia transcendente de um céu estrelado...
Ah! como é belo o oceano azul-esverdeado... Como é embriagante as vozes e as cores de um pôr-do-sol...
Isto é vida... O resto é osilêncio.
Não o cândido silêncio dos monges... o triste silêncio da vida que se expira nos estrondos do nada.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
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