Jorge Bichuetti
Chove, lá fora... Catástrofe, inundação, desabrigados, mortes...
Fatalidade?
Desmatamos as nascentes, Cortamos nossas florestas, jogando no chão nossas árvores.
Poluímos o ar, sucateamos a camada de ozônio....
E urbanizamos os morros, forjando nos lares uma vida que anda no fio da navalha.
Só, agora, na catástrofe, recordamos da mãe natureza.
Ecologia é vida; sustentabilidade é segurança...
Tanto quanto nosso desreipeito à natureza é morte cultivada nas covas do destino...
Cuidemos. Preservemos...
Façamos algo já... A natureza necessita do homem... Não há destruamos.
No agora, sejamos solidários: os que sofrem, sofrem pelos crimes de toda humanidade.
Assim, solidariedade é um dever...
Auxilemos as vítima das tragédias deste ano.
... Mas não deixemos de cuidar da natureza e da urbanização, para que não estejamos no próximo ano,novamente, acusando o destino pela vida que semeamos... Esta vida que tão próxima da morte.
domingo, 16 de janeiro de 2011
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2 comentários:
Comentando sobre a tragedia da região serrana fluminense senti que voce critica com razão o desrespeito do homem pela natueza. Incrivel é o pensar que existe uma justiça que iguala a todos porque a tristeza atinge fundo em todos nós, inclusive na sua poesia.
Querida Santuzza, poucos semeam um paraíso como você; muitos, aniquilam a vida e a fragiliza, depois, a vulnerabilidade nos torna impotentes ante os gritos da mãe natureza.
Sigamos protegendo com ternura a vida.
Beijos Jorge
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