quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

POESIA;: ASAS DO LUAR

   LUA
                                         Jorge Bichuetti

Onde anda o luar,
que brilhava
na ternura do teu olhar?
Onde anda a noite,
silenciosa,
com a lua invejando
a imensa alegria,
nascida na magia
dos carinhos teus e meus?

Hoje, a lua clama
e chora,
nada, nem mesmo
as explosões estelares
a consola....
A lua vê a vida
e, só, se sente,
eternamente,
minguante,
pois, ela clama
e chora
a dor de já não ser
a  celeste protetora
dos nossos sonhos de amor.

                                  ESTE ANJO
                                           Jorge Bichuetti

Há anjo do céu esuqecido,
vivendo dentro de mim...
Se ele se enrola nos meus pés,
logo, me vejo com asas
e livre, voo sereno
entre as flores do jardim
e o esplendor do luar...
Se pulsa no meu peito,
meu coração alucina
e, de amores sonhados,
vive louco e sedento
as loucuras da paixão.
No meus pensamentos, o anjo,
quando se aninha, me transforma
e eu que troco a matemática
pelas  vertigens da poesia.
Já no ventre, o anjo amado,
se sente envergonhado,
pois, toda sua doçura,
na malícia dos desejos,
fazem do seu coração
um templo profanado,
enquanto, meu corpo carente,
com anjo nos seus braços,
converte as delícias do sexo
num salmo enamorado.

                                                  

TROVINHA
                                                          Jorge Bichuetti

Como é terno o nosso amor,
tão divino e animal;
se algo fóssemos compor,
teria u'a flor, sexo e lual














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