Jorge Bichuetti
Não sou nada, não sou ninguém...
Vivo e sobrevivo nas entrelinhas...
Quanto me pediram que contase algo de mim, tive um louco desejo de delirar e não falar nada que revelasse minha alma tão comum.
Contudo, um blog é um blog... Um espaço de liberdade, um tempo de verdades; assim, digo:
- Sou a flor do jardim, e a erva daninha de um caminho que não sei o fim...
Se desejam saber de mim, escutem o surdo da Mangueira, a voz rouca de nosso Bandeira e os múltiplos do Pessoa que sendo um, se reluz na alma da multidão.
- Sou rosa, sou sertão...
Porém, na encruzilhada, sou o medo da jornada e só vou no doce embalo de um tresloucado redemoinho...
Se alguém deseja me conhecer, escute o canto da estrada, umaa poesia de Dona Cora, tão Coralina, e voz de Bethânia, uma estrela corporificada no céu das minhas mais suaves paixões.
Todo dia, toda hora, eu vibro com meu Corinthians que nas curvas da estrada acelera meu coração na alegria de um gol...
E se o cansaço aperta, me aconchego na quietude do sertão do Rosa, e,assim, espero outras rosas que hão de me adormecer.
Sou cristão e marxista, guevarista e esquizo que de analista só tenho minha profissão...
Sou povo... um amante da poesia, da vida enluarada pela bela nostalgia daquela boêmia que já não existe mais...
Não tenho muitos atrattivos, sou o feio e o bonito que se esonde na escuridão...
Amo: Nietzsche, Spinoza, Foucault, Deleuze e Guattari...
Gosto de um bom romace, escrito ou vivido, deste que o o herísmo não seja feito na espada de uma luta inglória entre rã e o escorpião.
Uno a serenidade de Gandhi com a ousadia safada dos homens que se encontraram na negativa audaz da guerra do Vietinã...
E ainda não disse tudo, pois amo a loucura da vida que me faz cuidar de quem delirando, profetizam o novo dia , o porvir...
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
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